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Museu da Imagem e do Som

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Expressionismo Alemão

Curso de três aulas ministrado pelo professor e crítico de cinema Marcelo Lyra, que pretende traçar um panorama do expressionismo alemão, esse movimento cinematográfico que influencia todo o cinema. Inscrições abertas.

Data

02/10/2013 a 14/10/2013

Horários

segundas, 19h às 22h 02, 07 e 14 de outubro de 2013 (03 encontros)

Ingresso

R$ 80

Inscrições encerradas

Curso de três aulas ministrado pelo professor e crítico de cinema Marcelo Lyra, que pretende traçar um panorama do expressionismo alemão, esse movimento cinematográfico que influencia todo o cinema. Ele surge no pós Primeira Guerra Mundial e tem sua origem visual na pintura de artistas como Erich Heckel e no visual do teatro de Max Reinhardt, ganhando corpo no clássico “O Gabinete do Dr. Caligari” (1920), de Robert Wiene, em “Nosferatu” (1922), de Friedrich Murnau, e também em “O Homem que Ri” (1928), de Paul Leni, atingindo seu auge em “M, o Vampiro de Dusseldorf” (1931) de Fritz Lang. 

Os cenários distorcidos e uma certa angústia visual causada pelo uso das sombras e do claro-escuro se tornam a mais perfeita tradução do estágio em que vivia a sociedade alemã depois da derrota na guerra, sendo adotado particularmente pela bem sucedida produtora UFA. O gênero desembarca com força em Hollywood com a ascensão do Nazismo e consequente fuga da Alemanha de cineastas de peso como Fritz Lang. Assim, acaba influenciando visualmente o gênero policial americano dos anos 40-50 (conhecido como Film Noir), e também pode ser observado na obra de mestres como Alfred Hitchcock e Orson Welles. O clima e o visual expressionista tem desdobramentos em todo o cinema moderno e certamente continuará influenciando novas gerações de cineastas.

 
Sobre o professor
Marcelo Lira formado em jornalismo pela PUC-SP em 1989, Marcelo Lyra passou por quase todas as editorias de jornais até chegar ao Caderno 2 do Jornal O Estado de S. Paulo, em 1999, quando inicia-se como crítico de cinema. Foi sub-editor do caderno de TV do Jornal da Tarde e colaborador das seguintes publicações, sempre na área de cinema: Jornal da Tarde, Jornal do Brasil, Revista de Cinema, Revista Ver Vídeo, revista Bizz e outros. Atualmente é crítico do jornal Valor Econômico, da revista Língua Portuguesa e do site Cinequanon. É autor do livro “Cinema Como Razão de Viver. Cursou Edição, Roteiro, História da Crítica e Crítica do Audiovisual na ECA-USP. Atua também como repórter de cinema, tendo acompanhado os sets de filmagem de mais de 30 filmes, de diretores como Ruy Guerra, Walter Carvalho, Tata Amaral, Ugo Giorgetti, e outros, especialmente Carlos Reichenbach, onde esteve no set por várias vezes, para escrever sua biografia. 
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