Data
01/10/2023 a 05/10/2023
Horários
Horários variados. Consulte a programação
Ingresso
Gratuito (retirada de ingressos uma hora antes de cada sessão na bilheteria do Museu)
Classificação: de acordo com cada filme
Esta é a segunda edição do Festival de Cinema Colômbia Migrante e a primeira em São Paulo, feita à mão por migrantes, exilados e refugiados que mantêm a memória viva por meio das artes, da sensibilização e do diálogo com o lugar que os acolheu. Consequência da publicação do capítulo sobre exílio do relatório final da Comissão da Verdade colombiana, o festival é um desejo de visibilizar, difundir e apoiar as produções cinematográficas e audiovisuais sobre a temática do deslocamento forçado interno e externo.
No dia da abertua (01.10), das 12h às 17h, acontecerá uma feira gastronômica com culinária colombiana.
Confira a programação:
01.10, domingo
Feira gastronômica
Expositoras migrantes da culinária colombiana. Arepas, tamales, empanadas, patacón, pico e’ gallo. Um preâmbulo ideal para começar esta jornada cinematográfica que nos levará pelos caminhos Amazônicos, lagoas andinas, montanhas nevadas, vilas caribenhas e vozes do pacífico. Um momento para desfrutar do domingo e conhecer os empreendimentos colombianos que existem em São paulo para passar a frequentá-los e experimentar novos sabores e práticas gastronômicas.
Sessão de abertura às 16h
Catapum: eu não tenho onde cair
(dir. Paulo Abadía, Colômbia, 2022, 72 min, 14 anos)
Da Colômbia a Nova York, três cantoras de distintas gerações encontraram na música bullerengue a forma de resistir, curar e celebrar a vida. Suas memórias pessoais confluem na memória coletiva, criando uma narrativa do conflito armado colombiano que honra o poder de cura da música, assim como o valor da raça e da identidade.
Seção: Um olhar cinematográfico sobre o deslocamento forçado.
Internodal: Gênero. Mulheres cruzando fronteiras.
03.10, terça
Sessão às 19h (curta + longa)
Our song to war
(dir. Juanita Onzaga, Colômbia/Bélgica, 2018, 14 min, 14 anos)
Em Bojayá, Chocó, homens-crocodilo, um rio místico, crianças que gostam de pescar e uma guerra chegando ao fim, todos compartilham o mesmo lugar. Os habitantes desse lugar celebram o rito funerário “Novenário”, desta vez pode ser o momento de encontro entre vivos e mortos para aprender sobre a vida depois do fim da guerra.
Seção: Um olhar cinematográfico sobre o deslocamento forçado.
Nunca mais
(dir. Marta Rodríguez y Fernando Restrepo, Colômbia, 2001, 56 min, 14 anos)
Testemunhas da comunidade do Urabá, no noroeste colombiano, relatam os impactos da disputa armada pelo território travada por guerrilhas, paramilitares e o exército, além da dor de abandonar suas terras.
Seção: Homenagem a Marta Rodríguez. Memória e resistência.
04.10, quarta
Sessão às 19h
Os passos invisíveis pela América Latina
(dir. Johny González Zúñiga, Costa Rica, 2022, 110 min, 14 anos)
Oito imigrantes latino-americanos decidem sair de seus países de origem por conta da violência, perseguição, desemprego e risco social. Eles terminam encontrando um lar na Costa Rica.
Seção: Mostra internacional. Memórias do deslocamento e outros territórios.
05.10, quinta
Sessão às 19h
Semear
(dir. Ángela Osório e Santiago Lozano, Colômbia, 2015, 82 min, 14 anos)
Turco, um pescador do Pacífico colombiano, deseja voltar à terra que teve de abandonar há três anos por conta do conflito armado, juntamente com o filho Yosner. Turco mora na cidade, preso em um profundo sentimento de desenraizamento, enquanto Yosner busca nele um futuro possível.
Seção: Um olhar cinematográfico sobre o deslocamento forçado.

