MIS

Museu da Imagem e do Som

MIS

Museu da Imagem e do Som

Carregando Eventos

IN-EDIT~Brasil – Festival Internacional de Documentário Musical

 Entre os destaques da programação está a Mostra Tropicália que apresenta os filmes "Loki – Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle, "Tropicalia", que faz análise sobre o movimento musical e "Rogério Duarte, o tropikaolista", sobre o artista plástico e agitador cultural, considerado por muitos um dos mentores intelectuais do movimento

Data

15/06/2017 a 18/06/2017

Horários

quinta a domingo, às 16h, às 18h e às 20h

Entre os dias 15 e 18 de junho, o MIS recebe parte da programação da 9ª edição do IN-EDIT~BRASIL – primeiro festival dedicado exclusivamente ao gênero do documentário musical no País. Além da programação de filmes e debates, acontece no domingo (18) um show do pianista Benjamim Taubkin, retratado no documentário O piano que conversa. A entrada é gratuita, com retirada de senha com 1h de antecedência antes de cada sessão. O IN-EDIT~BRASIL – Festival Internacional do Documentário Musical – é um evento cinematográfico que tem como objetivo fomentar a produção e a difusão de filmes documentários que tenham a música como elemento integrador. O Festival nasceu em Barcelona em 2003 e hoje é realizado em diversos países como Espanha, Chile, Grécia, México e Colômbia. No Brasil, o IN-EDIT acontece desde 2009.

Entre os destaques da programação do MIS está a Mostra Tropicália, que apresenta os filmes Loki, sobre Arnaldo Baptista, Tropicália, que faz análise sobre o importante movimento musical homônimo e Rogério Duarte, o tropikaolista, sobre o artista plástico e agitador cultural, considerado por muitos um dos mentores intelectuais do movimento. A mostra será seguida do debate Meio século de tropicalismo com o jornalista Marcus Preto e convidados. 

A programação contempla outros quatro filmes: Morena dos olhos pretos, de Isaac Dourado, sobre a cantora Clemilda Ferreira da Silva, Rainha do Forró e da música de duplo sentido; O som do tempo, de Arthur Moura, que conta a história do hip-hop na cidade do Rio de Janeiro narrada diretamente por seus protagonistas; em O piano que conversa, o diretor Marcelo Machado nos convida para uma viagem com o pianista Benjamim Taubkin.

Além do MIS, a 9ª edição do In-Edit acontece em outros dez espaços culturais da Grande São Paulo entre os dias 14 e 25 de junho. Mais informações www.in-edit-brasil.com

 

PROGRAMAÇÃO IN-EDIT – MIS

15.06 – QUINTA-FEIRA
16h | Morena dos Olhos Pretos
18h | Loki – Arnaldo Baptista
20h | Debate Meio século de tropicalismo: Marcus Preto conversa com Tim Bernardes, Guilherme D´Almeida e Biel Basile, do grupo O Terno, sobre o legado musical da Tropicália, em particular dos Mutantes e sua presença no cenário atual da música no Brasil.

16.06 – SEXTA-FEIRA
16h | O Som do Tempo
18h | Rogério Duarte, o Tropikaoslista
20h | Debate Meio século de tropicalismo: Marcus Preto conversa com o músico Péricles Cavalcanti o artista plástico Aguilar e o agitador Claudio Prado sobre o ambiente artístico, político e cultural que gestou a Tropicália.

17.06 – SÁBADO
16h | CURTAS 3
18h | Tropicália
20h | Debate Meio século de tropicalismo: Marcus Preto conversa com O produtor musical Pena Schmidt e o diretor Marcelo Machado sobre a história do movimento e de seus principais nomes, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé.

18.06 – DOMINGO
16h | O Piano que Conversa + Diretor
18h | SHOW: BENJAMIM TAUBKIN E CONVIDADOS

 

SINOPSES DOS FILMES

Morena dos olhos pretos (Dir. Isaac Dourado, Brasil, 2016, 86 minutos, Livre) | Esta é a história da cantora Clemilda Ferreira da Silva, Rainha do Forró e da música de duplo sentido. Nascida em São José da Laje (AL), foi uma  grande referência da cultura popular brasileira.  Na voz dela, clássicos como Prenda o Tadeu e Forró cheiroso fizeram sucesso no Brasil inteiro e lhe renderam discos de ouro e fama. O filme apresenta vasto material de arquivo e soma entrevistas com músicos, amigos, familiares e produtores que conviveram com a cantora. Uma história cheia de bom humor, mas também com muitas nuances  sociais.

O som do tempo (Dir. Arthur Moura, Brasil, 2017, 104 minutos, Livre) | A história do hip-hop na cidade do Rio de Janeiro contada diretamente por seus protagonistas. Estão todos aqui: DJs, MCs, BBoys e BGirls; dos anônimos aos nomes já consagradas da cena, sem esquecer dos fãs, o filme faz um apanhado geral do  movimento, apontando caminhos pouco conhecidos. Utilizando imagens de arquivo, rimas e muitas conversas, o mundo do rap carioca se revela intenso e swingado, como a Cidade Maravilhosa.

O piano que conversa (Dir. Marcelo Machado, Brasil, 2017, 78 minutos, Livre) | O diretor Marcelo Machado nos convida para uma viagem com o pianista Benjamim Taubkin. Nela, o personagem principal é o piano, que aparece em vários lugares do Brasil e do mundo, como Bolívia e Coreia do Sul, interagindo com diferentes músicos e culturas e criando ambientes sonoros de grande beleza.  Nesse trajeto, o olhar atento e apurado do diretor revela a intensidade e os detalhes de cada momento.  Um diálogo  entre a música e o cinema no qual  tudo fica dito sem que nenhuma palavra seja mencionada.

Mostra Tropicália

Loki – Arnaldo Baptista (Dir. Paulo Henrique Fontenelle, Brasil, 2008, 120 minutos, 12 anos) | Junto com os Mutantes, Arnaldo Baptista foi o garoto-prodígio que ajudou a revolucionar a música popular brasileira na Tropicália. Neste filme dirigido por Paulo Henrique Fontenelle, encontramos depoimentos de vários artistas que acompanharam e participaram de sua trajetória, fundamental para se entender a MPB e o rock brasileiro feitos a partir de seu surgimento.

Tropicália (Dir. Marcelo Machado, Brasil/UK/EUA, 2012, 87 minutos, Livre) | Uma análise sobre o importante movimento musical homônimo, liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil no final dos anos 1960. O documentário resgata uma fase na história do Brasil em que cena musical fervilhava e os festivais revelavam vários novos talentos. Ao mesmo tempo, o Brasil sofria com a ditadura dos generais no poder, o que fez com que Caetano e Gil fossem exilados do país.

Rogério Duarte, o tropikaolista (Dir.José Walter Lima, Brasil, 2015, 88 minutos, 12 anos) | Rogério Duarte, morto em 2016, foi uma das figuras mais importantes da Tropicália e também uma das menos populares.  Artista plástico e agitador cultural, Duarte foi considerado por muitos um dos mentores intelectuais do movimento. Influenciando Torquato Neto, Hélio Oiticica, José Celso Martinez Corrêa, além de músicos como Tom Zé, Caetano Veloso e Gilberto Gil, ele desenhou algumas das capas mais famosas da época e inspirou toda uma geração, que utilizou parte de sua estética para comunicar-se.

Mostra Curta 3

A vida é improviso (Dir. Vicente Oliveira, Brasil, 2017,Arquivo Digital, 28’) | Cristóvão Bastos, Idriss Boudrioua, Jean Charnaux, Bernardo Ramos, João Lyra e Alessandro Kramer são músicos de primeira e discorrem sobre a complexidade e a riqueza da improvisação na música instrumental brasileira.

Cinebiogravura (Dir. Luís Rocha Melo, Brasil, 2017, Arquivo Digital, 28’) | Com apenas recortes de jornal, pedaços de cartas e fotos, o diretor Luiz Rocha Melo conta a história de seu pai, um radialista que comandou um programa de jazz nos anos 1950 no Rio de Janeiro, apresentando artistas como Thelonius Monk e Sonny Rollins a seus ouvintes.

House Sounds (Dir. Bruno Ramos, Brasil, 2017, Arquivo Digital, 18’) | Dois manos da periferia de São Paulo são os responsáveis por divulgar a cultura do soundsystem nas quebradas da cidade. Aqui, eles mostram as dificuldades do processo de construção do sistema e as influências da música jamaicana em suas vidas.

Piano Forte (Dir. Anabela Roque, Brasil, 2017, Arquivo Digital, 10’) | Maurício Maia é um pianista autodidata. Morador da Baixada Fluminense, ele percorre galerias, lojas, shoppings centers e museus do Rio de Janeiro em busca de pianos disponíveis para tocar. Prêmios: Menção Honrosa do Júri na Mostra Competitiva Baixada – IGUACINE – 5º Festival de Cinema da Cidade de Nova Iguaçu (RJ) – 26 Março (2017)

Governo do Estado de SP