Data
24/08/2023 a 26/08/2023
Horários
Diversos horários
Ingresso
Gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)
Classificação: de acordo com cada filme
O MIS apresenta, em parceria com o Consulado Geral do Paraguai no Brasil, a Mostra de Cinema Paraguaio. A Mostra traz um recorte de seis produções, realizadas a partir de 2006, e que retratam diferentes períodos históricos do país através do olhar de seis diferentes realizadores. Entre os títulos, estão “Hamaca Paraguaya”, destaque da Mostra Um Certain Regard do Festival de Cannes, e o longa “La Redención”, que teve sua estreia internacional no 13º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, como parte da programação “Contemporâneos” do Festival. Além das sessões no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, os filmes da Mostra de Cinema Paraguaio vão circular pelas 120 cidades parceiras do Pontos MIS – programa de difusão cultural do Museu – por todo o estado de São Paulo, até 30 de novembro.
Confira a programação:
24.08, quinta
17h – Auditório MIS
Hamaca Paraguaya
(Dir. Paz Encina, Paraguai/Argentina, 2006, 80 min, 10 anos)
Em 1935, num lugar remoto do Paraguai, o casal de idosos Cândida e Ramón espera pelo filho que foi lutar na Guerra do Chaco. Faz muito calor, e eles também anseiam por chuva, que foi anunciada, mas nunca chega, assim como também o vento, que nunca sopra. Ele corta cana, ela cuida da casa, e o cachorro nunca para de latir. Os dois continuam esperando por tempos melhores. Ramón é otimista, Cândida acredita que o filho já esteja morto.
19h – Auditório MIS
La Redención
(Dir. Hérib Godoy, Paraguai, 2018, 118 min, 10 anos)
1991. José, um ex-combatente da Guerra do Chaco, descobre que tem uma doença terminal, no mesmo dia em que recebe a visita da jovem neta de Díaz, um ex-companheiro seu desaparecido há muitos anos. Na procura por Díaz, eles visitam muitos companheiros no interior do Paraguai. Uma viagem cheia de lembranças, anedotas, dores e sonhos: um reflexo da humanidade dos homens que enfrentaram a difícil realidade da guerra e da vida.
25.08, sexta
17h – Auditório MIS
Mangoré, por amor al arte
(Dir. Luis R. Vera, Paraguai, 2015, 93 min, 14 anos)
Autor de mais de 300 composições, Agustín Barrios, Mangoré, é considerado um dos maiores guitarristas da América Latina. Alternando cenas entre o jovem e o adulto Mangoré, entre o ser humano e o caráter cênico que ele criou, o filme cria um retrato impressionista desse ser aventureiro e boêmio e das paixões que o inspiraram.
19h – Auditório MIS
Guaraní
(dir. Luis Zorraquin, Paraguai/Argentina, 2016, 85 min, Livre)
Atilio mora com sua neta Iara. Seu grande desejo é ter um neto para transmitir a cultura Guarani. Quando descobre que a mãe de Iara, Helena, está grávida, decide fazer uma longa viagem e atravessar fronteiras, com o objetivo de convencer Helena a dar à luz na terra Guarani. A longa viagem vai fazer Atilio e Iara compreenderem o verdadeiro significado das tradições e dos laços familiares.
26.08, sábado
17h – Auditório MIS
Jubentú
(Dir. Ricardo Morínigo, Paraguai, 2021, 92 min, Livre)
Três histórias paralelas com um tema comum: tornar-se adulto em um mundo cruel e competitivo. Alejandro faz trinta anos parecendo muito longe de seus sonhos, então ele entra em ação: decide invadir um posto de gasolina para conseguir o dinheiro necessário para sua fábrica de geleias. Ele é ajudado por Juanse, seu melhor amigo, cuja esposa luta por uma merecida promoção em um supermercado, mas seu chefe tenta trocar a promoção de emprego por sexo. Coco, prima de Alejandro, é agredida e enfrenta os Barra Bravas do bairro para recuperar seus pertences, entre eles seu celular com imagens íntimas de sua namorada.
19h – Auditório MIS
Cuchillo de palo
(Dir. Renate Costa, Paraguai, 2010, 91 min, 16 anos)
“De todos os meus tios, Rodolfo foi o único que não quis ser ferreiro como meu avô: queria ser bailarino. A busca pelos rastros de sua vida me levou a descobrir que, na década de 1980, no Paraguai da ditadura Stroessner, Rodolfo foi incluído na lista dos ‘108 homossexuais’, preso e torturado. A história de Rodolfo revela uma parte da história oculta e silenciada do meu país.” Em “Cuchillo de palo”, duas gerações se enfrentam cara a cara, e o resultado permite que cada um de nós entenda seu lugar no mundo.