MIS

Museu da Imagem e do Som

MIS

Museu da Imagem e do Som

Carregando Eventos

Mostra Internacional do Cinema Negro

Para marcar o Dia da Consciência Negra, o MIS e a Mostra Internacional do Cinema Negro disponibilizam uma seleção extra de sua 16ª edição.

Data

19/11/2020 a 20/11/2020

Horários

Confira o horário.

Ingresso

Gratuito – programação online

Para marcar o Dia da Consciência Negra, o MIS e a Mostra Internacional do Cinema Negro disponibilizam uma seleção extra de sua 16ª edição, que ocorreu entre os dias 10 e 15 de novembro no canal do MIS no Vimeo. O curador Celso Luiz Prudente selecionou filmes que estarão disponíveis a partir das 20h do dia 19 até as 20h do dia 20. A Mostra Internacional do Cinema Negro é um importante canal  de inclusão e de  esforço pela construção da imagem de afirmação positiva do afrodescendente e das minorias.

Assista aos filmes no Vimeo do MIS.

Confira os filmes disponíveis nesta edição especial:

Desta vez Ulisses não sairá de casa (dir. Rogério de Almeida, Brasil/ Portugal, 2020, 13’30’’, 10 anos )

Como viveria Ulisses, o herói da Odisseia, nos dias que correm? Este curta constitui-se como um ensaio fílmico sobre o homem contemporâneo em contraste com o herói grego. Preso à vida doméstica, Ulisses não sai mais de casa e suas aventuras agora são vividas pelo cinema. Ulisses é o filme. 

Maikan Pisi ‘Pata’: a Terra da Raposa (dir. Éder R. Santos, Brasil, 12 min, livre)

Maikan Pisi ’Pata’ é o termo Macuxi que significa em português “Terra da Raposa”. No filme, são tratadas  a memória  e  a  cultura  do  povo  Macuxida,  comunidade  Raposa, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, estado de Roraima, com seu modo de vida e processo milenar de  ocupação  nômade  das  serras e  campos do  entorno  do  Monte  Roraima,  berço  de Makunaima. 

Raimunda, a quebradeira (dir. Marcelo Silva, Brasil, 2018, 52’, livre)

A luta pela sobrevivência das mulheres quebradeiras de babaçu, a ocupação e os conflitos pela posse da terra na região do Bico do Papagaio compõem a biografia da líder agroecologista Raimunda Gomes da Silva, uma mulher alfabetizada pela dor que simbolizou o Brasil primitivo injusto.

Por terra céu e mar (dir. Hilton P. Silva, Brasil , 2013, 28’30’’, livre)

Nenhum acontecimento histórico foi tão documentado e filmado, em todos os formatos, quanto a Segunda Guerra Mundial. São milhares de filmes e imagens que abordam o conflito, o maior acontecimento bélico da história da humanidade, com milhões de mortos em batalhas na Europa, África, Ásia e Oceania. Predominantemente, os filmes são sobre a participação norte-americana e britânica, pois a história sempre é contada pelos vitoriosos. Um fato pouco difundido é que muitos brasileiros também foram lutar com a Força Expedicionária Brasileira na Grande Guerra, e entre eles muitos Amazônidas, inclusive paraenses. Este filme e o livro Por terra, céu e mar: histórias e memórias da 2ª Guerra Mundial na Amazônia são importantes documentos históricos para se conhecer os pracinhas paraenses e amazônidas que atravessaram o oceano Atlântico para lutar uma guerra que muito pouco compreendiam, mas que mudaria os rumos da humanidade. O sucesso da participação de uma força pluriétnica junto aos combatentes Aliados ajudou a desconstruir o mito da superioridade branca, contribuindo, assim, para o fim da segregação nas forças armadas e na sociedade dos EUA no pós-Guerra. 

Megg: a margem que migra para o centro (dir. Larissa Nepomuceno Moreira e Eduardo Sanches, Brasil, 2018, 14’49’’, livre)

Megg Rayara derrubou barreiras que não deveriam existir para chegar onde chegou. Para ela, seu diploma é um marco importante de uma luta não só pessoal, mas, sim, coletiva. Pela primeira vez no Brasil, uma travesti negra conquista o título de doutora. É a margem que migra para o centro, levando toda sua história consigo.

Traçados (dir. Rudyeri Ribeiro, Brasil, 2020, 23’, 12 anos)

Às vésperas de sua primeira exposição, Leo tenta descobrir a melhor forma de expressar tanto sua arte como quem é.

Hora di Bai (dir. Bruno Leal, Portugal, 2015, 21’25'', 12 anos)

Preso entre uma paisagem industrial e blocos habitacionais descaracterizados, o 6  de Maio  é  um dos últimos  “bairros clandestinos”  do  concelho da  Amadora.  Ao longo  dos seus  quarenta anos  de  existência,  o mesmo evoluiu de um pequeno  aglomerado de barracas de madeira para um considerável polo de convergência de emigrantes oriundos das  ex-colônias portuguesas.  Invisíveis perante  uma  sociedade  que  os  encara  com desconfiança,  os  habitantes  do  bairro  fomentaram  um  sentimento  de  união, ancorado   numa   herança   cultural   comum.   Agora,  confrontados   com   a   iminente destruição das suas casas e dos laços comunitários que constituíram, refletem sobre um futuro incerto e sobre as memórias de uma vida que ficará forçosamente para trás, juntamente com os escombros.

Mariquinha no mundo da imaginação (dir. Tina Xavier, Brasil, 2019, 10 min, classificação livre)

O filme conta a história de Mariquinha, uma menina sapeca que brinca no seu quintal que é maior do que o mundo e, ao ler as poesias de Manoel de Barros, vai para o mundo da imaginação. Lá, encontra seu amigo Nardo e o poeta. Filme realizado com crianças do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal no âmbito de um projeto de extensão da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Questão de justiça (dir. Celso Luiz Prudente, Brasil, 12 min, 10 anos)

Este curta tem como enredo fictício o problema fundiário, observando aspectos do quilombo dos seringueiros. O filme revela a possibilidade de moderno impregnado de vícios, que tenta corromper a cultura tradicional da africanidade brasileira. 

Dorivando Saravá, o preto que virou mar (dir. Henrique Dantas, 2019, Brasil, 87’, livre)

Ele foi o primeiro a cantar os Orixás  e a introduzir o Tempo do Candomblé na música popular brasileira. Desafiou a própria morte ao se entregar nos braços de Iemanjá e – Obá de Xangô consagrado que era – Dorival Caymmi não morreu. Virou mar. 

 

SOBRE O #MISEMCASA
A campanha #MISemCASA traz conteúdos em diferentes formatos em todas as plataformas digitais do MIS. A ação acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, por conta da orientação do Centro de Contingência do Covid-19 – que determinou que os equipamentos culturais do Governo do Estado de São Paulo tenham seu funcionamento suspenso temporariamente. Conheça a ação #culturaemcasa: cultura.sp.gov.br/culturaemcasa/.

O MIS agradece aos patrocinadores e apoiadores da programação 2020, que também apoiam a iniciativa digital #MISemCASA: Youse (patrocínio máster), DENSO Brasil (patrocínio), Kapitalo Investimentos (patrocínio), Cielo (patrocínio), e TozziniFreire Advogados (apoio institucional).

 

Governo do Estado de SP