MIS

Museu da Imagem e do Som

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Mostra Mazzaropi

Exibição gratuita de filmes protagonizados por Amácio Mazzaropi

Data

06/07/2023 a 09/07/2023

Horários

Diversos horário

Ingresso

Ingresso gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS) 

Classificação de acordo com cada filme 

O MIS e o Looke apresentam a Mostra Mazzaropi, com exibição de filmes protagonizados por Amácio Mazzaropi, considerado um dos principais produtores, cineastas e comediantes brasileiros.

Foram mais de 30 filmes lançados ao longo de três décadas, que lotaram as salas de cinema em todo o território nacional, principalmente entre 1959 e 1979, quando o artista obteve as maiores bilheterias de sua carreira. Essa fase áurea teve o caipira como o protagonista de divertidas histórias, repletas de confusões e que, em alguns casos, levaram ao grande público brasileiro, de forma inédita, temas e discussões importantes e que estão na ordem do dia até hoje, como reforma agrária, injustiças sociais, poluição, inclusão e racismo. No elenco, além de Mazzaropi, há a presença recorrente de Geny Prado, atriz parceira do cineasta também em programas de televisão. Destacam-se, ainda, as participações de atores reconhecidos, como Tarcísio Meira, Zilda Cardoso, Roberto Duval, Maria Helena Dias, Roberto Pirillo, Yara Lins, entre outros. Outro item marcante nos filmes é a música. Os cantores Agnaldo Rayol e Lana Bittencourt, por exemplo, fazem shows musicais ao lado de Mazzaropi, em “Chofer de praça” e “Jeca Tatu”; Elza Soares participa de “O vendedor de linguiças” e de “Um caipira em Bariloche”; Peri Ribeiro, os irmãos Tony e Cely Campello, entre vários outros cantores, também realizam peças musicais nos longas. 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

06.07, quinta

17h  
Chofer de praça
 
(dir. Milton Amaral, Brasil, 1959, 96 min, 10 anos)  
O humilde Zacarias vai para a cidade grande com sua mulher para arrumar emprego e ajudar seu filho a pagar os estudos. Seu maior sonho é ver o filho se formando e, para isto, ele está disposto a fazer o possível e o impossível. Eis que surge um trabalho como Chofer de Praça. 

19h
Jeca Tatu 

(dir. Milton Amaral, Brasil, 1960, 90 min, 12 anos)  
Jeca é um roceiro preguiçoso de dar dó, mas essa preguiça está com os dias contados, pois seu ranchinho está ameaçado pela ganância de latifundiários sem coração. Agora ele vai usar todo seu jeito matreiro para conseguir seu cantinho de terra. Um clássico da filmografia de Mazzaropi. Às vezes engraçado, e, em outros momentos, de uma beleza tocante, ele trata com muita singeleza a figura do homem do campo e a questão da reforma agrária neste filme que é uma declarada homenagem do cineasta ao conterrâneo Monteiro Lobato. 

07.07, sexta

17h  
O vendedor de linguiça 

(dir. Glauco Mirko Laurelli, Brasil, 1962, 94 min, livre)  
Mazzaropi é um vendedor de linguiça que, para conquistar sua freguesia, tem de ralar muito. Em meio a problemas com a família, vizinhos, e cachorros que adoram roubar suas linguiças, ele nos presenteia com mais um banquete de situações engraçadas que farão o público chorar de tanto rir. 

19h  
Casinha pequenina 

(dir. Glauco Mirko Laurelli, Brasil, 1963, 93 min, 12 anos)  
Este filme, que é considerado a obra-prima de Mazzaropi, traz um elenco de estrelas e marca a estreia de Tarcísio Meira no cinema. É uma tocante história sobre a luta contra os poderes corruptos dos coronéis e um épico que tem como pano de fundo a libertação dos escravos no Brasil do século XIX. Interpretações soberbas e imagens belíssimas em um clássico do cinema nacional, campeão de bilheteria! 

08.07, sábado

17h
Meu Japão brasileiro 

(dir. Glauco Mirko Laurelli, Brasil, 1965, 99 min, 12 anos)  
Em uma comunidade rural nipo-brasileira, Mazzaropi é um agricultor chamado Fofuca, que enfrenta a exploração descarada do “seu” Leão, responsável por intermediar os negócios entre os produtores e o comércio na cidade. 

19h  
Uma pistola para Djeca 

(dir. Ary Fernandes, Brasil, 1969, 102 min, 14 anos)  
Mazzaropi é Gumercindo, um homem pobre e honesto cuja filha é seduzida pelo filho do fazendeiro. A garota fica grávida, mas a criança é motivo de chacotas por não ter pai. O patrão acaba, então, o expulsando de suas terras e Gumercindo se une a fazendeiros vizinhos para o ajuste de contas. Agora, a justiça deverá ser feita, só será preciso que algum louco dê uma pistola para Djeca. 

09.07, domingo

15h  
Um caipira em Bariloche 

(dir. Amácio Mazzaropi e Pio Zamuner, Brasil, 1973, 102 min, 14 anos)  
Polidoro, um fazendeiro ingênuo, cai na conversa do genro e vende suas terras para um vigarista que engana todos, inclusive sua própria esposa, uma argentina honesta e desiludida com o amor. Por pura armação, os dois acabam indo parar em Bariloche, e lá na neve, em meio a confusões e gargalhadas, o caipira começa a juntar os fatos e retorna para desmascarar os vilões. Prepare-se para muitas risadas e momentos de beleza, intriga e suspense, nesta fita que foi uma das maiores bilheterias de toda a carreira de Mazzaropi. 

17h  
Jeca e seu filho preto 

(dir. Pio Zamuner e Berilo Faccio, Brasil, 1978, 103 min, 12 anos)  
Em plenos anos 1970, Mazza, com seu jeito simples, falou às multidões sobre assuntos importantes, incluindo o preconceito racial. Neste filme, ele é Zé, o pai de um rapaz (misteriosamente) negro, fato que nunca pareceu lhe incomodar, mas que passa a incomodar os outros quando seu filho se apaixona por uma moça branca, filha de um rico fazendeiro. 

Governo do Estado de SP