MIS

Museu da Imagem e do Som

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Notas Contemporâneas com Simone

O projeto recebe a cantora na edição de março.

Data

11/03/2020

Horários

Quarta, às 20h

Ingresso

Gratuito | Retirada 1h antes na recepção MIS

Em março, o programa Notas Contemporâneas do MIS, que registra depoimentos de importantes nomes do cenário musical brasileiro, convida a cantora Simone. A estrela da MPB participa de bate-papo comandado pela jornalista musical e apresentadora Patrícia Palumbo, que entrevista a convidada enquanto a Banda MIS realiza releituras de grandes sucessos de sua carreira – como O amanhã e Tô voltando.

O Notas Contemporâneas de março acontece no dia 11, quarta, às 20h. O ingresso gratuito deve ser retirado com 1h de antecedência na recepção do Museu. Esta edição do programa integra a curadoria especial do Mês da Mulher no MIS, que foca no protagonismo feminino em toda sua programação regular no período.

Sobre Simone

A música chegou à Simone ainda muito cedo. Seus pais, Otto Gentil de Oliveira, um cantador de óperas amador e Letícia Bittencourt de Oliveira, que tocava piano e violão, costumavam ouvir em casa cantores brasileiros como Ângela Maria, Maysa, Cauby Peixoto, Nora Ney. Moravam em Salvador, Bahia, quando nasce a sétima filha do casal, Simone Bittencourt de Oliveira aos sete minutos do dia 25 de dezembro de 1949, à Rua Castro Neves, no bairro de Brotas. Simone havia feito Faculdade de Educação Física em Santos, para onde havia se mudado com a família em 1966 e vinha se dedicando à carreira de jogadora de basquete, em clubes do Estado de São Paulo e a de professora de Educação Física, quando, de repente, sua vida mudou inteiramente. Sua professora de violão, Elodi Barontini, a levou a conhecer Moacir Machado, então gerente de marketing da gravadora Odeon, das maiores do Brasil, que lhe chamou a fazer um teste. A sua voz cantando Maior que o meu amor (Renato Barros), do repertório de Roberto Carlos, foi arrebatadora e, um ano depois, depois de contrato firmado com a gravadora, oficialmente no dia 20 de março de 1973, seu álbum Simone é apresentado para a imprensa de jornal, rádio e TV. Mais tarde, por indicação de Toquinho e Milton Nascimento, Simone é convidada a gravar O Que Será (Chico Buarque) na trilha do filme Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Bruno Barreto. Ainda nos anos 70, Simone emplaca a primeira canção na trilha sonora de uma telenovela. Jura Secreta (Sueli Costa/Abel Silva) é incluída em O Profeta, de Ivani Ribeiro, em 1977, na TV Tupi. A partir de então, a voz de Simone se torna marca da teledramaturgia brasileira: de 1979 a 2014, a cantora emplacou nada menos que 54 canções em trilhas da TV Tupi, TV Globo, Manchete, Bandeirantes, SBT e SIC Portugal. Mas é em 1982 que a cantora se consagra: durante o show Canta Brasil, que reúne diversos artistas no Estádio do Morumbi, em São Paulo, Simone, com lágrimas nos olhos e a voz embargada, canta Para Não Dizer Que Não Falei de Flores/Caminhando (Geraldo Vandré) e levanta um emocionado coro de 90 mil pessoas. Em 1995, assina contrato com a gravadora Polygram e grava o álbum 25 de dezembro, idealizado e produzido por Simone e Marcos Maynard, somente com canções de Natal. Com este disco, Simone atinge a marca de um milhão de cópias vendidas em apenas 15 dias, recebendo um Disco de Diamante. Nos anos seguintes, foram muitos shows, no Brasil e em outros países, gravações.

Sobre o Programa Notas Contemporâneas
Curadora: Rosana Caramaschi

O projeto mensal do MIS registra depoimentos de compositores e intérpretes icônicos da música popular brasileira. O programa se divide em duas etapas: a primeira é composta de um longo depoimento realizado em estúdio, que passa a integrar o acervo do MIS; a segunda é ao vivo no palco do auditório do museu. A entrada é livre e os fãs dos artistas são muito bem-vindos, podendo, inclusive,fazer perguntas ao homenageado – que serão selecionadas pela equipe do museu para integrar o roteiro do evento.

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