Paulo Miklos
Notas Contemporâneas
06.11
QUA
20H
Data
06.11
Horário
20H
Ingresso
R$ 1,00 (vendas apenas na bilheteria física do MIS uma hora antes do evento)
Local
Auditório MIS (172 lugares)
Classificação
Livre
O Notas Contemporâneas, programa mensal do MIS, registra depoimentos de compositores e intérpretes icônicos da música brasileira. O projeto reúne, em sua coleção, centenas de entrevistas, reunindo mais de 5 mil horas de material, franqueadas gratuitamente à pesquisa desde 2011.
O projeto se divide em duas etapas: a primeira é conduzida pela historiadora Rosana Caramaschi, que registra, em estúdio, um completo depoimento sobre a vida e a obra do convidado. A segunda etapa é um bate-papo ao vivo no palco do Auditório MIS, com presença da Banda MIS, formada por membros do grupo Gama Musical e dirigida por Yan Montenegro, que cria releituras inéditas e exclusivas dos maiores sucessos da personalidade homenageada. A entrada é livre, e o público pode participar fazendo perguntas, que passam a integrar o roteiro da noite.
A edição de novembro recebe o cantor, compositor, guitarrista e ator Paulo Miklos, celebrando seus 45 anos de carreira.
Sobre o convidado
Paulo Miklos é um artista versátil e multifacetado que construiu uma carreira relevante tanto na música quanto na atuação. Nascido em janeiro de 1959, em São Paulo, ele se destacou como cantor, compositor e ator, além de ser multi-instrumentista. Ganhou notoriedade como integrante da banda Titãs. Após deixar o grupo, iniciou carreira solo, explorando novas sonoridades. Seu álbum “A gente mora no agora” (2017) foi um marco em sua transição, com músicas que mesclam influências do samba, MPB e rock, e contou com colaborações de artistas como Emicida, Erasmo Carlos e Arnaldo Antunes. Seu projeto mais recente, “Do amor não vai sobrar ninguém” (2023), segue a mesma linha, trazendo reflexões sobre as mudanças sociais e afetivas.
Como ator, teve seu primeiro destaque no cinema em “O invasor” (2001), de Beto Brant. O papel lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Brasília. Ao longo da carreira, teve momentos marcantes, como em “Estômago” (2007), onde interpretou um chef de cozinha decadente; em “É proibido fumar” (2009), ao lado da atriz Glória Pires; e em “Saudosa maloca” (2022), onde interpreta o compositor Adoniran Barbosa. Atuou também em novelas, séries e em minisséries, com participação em obras como “Os normais” (2002), “Sessão de terapia” (2012), “Sob pressão” (2017), “Assédio” (2018) e “Manhãs de setembro” (2021). No teatro, protagonizou “Chet Baker, apenas um sopro”, interpretando o trompetista de jazz.