MIS

Museu da Imagem e do Som

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Carregando Eventos

Uma Rua Chamada Cinema

Programação paralela Maio Fotografia 2024

Data

29.05

Horário

19h

Ingressos

Gratuito

Classificação: 16 anos 

O MIS realiza uma exibição do filme “Império da luz”, fazendo paralelo com a exposição “Uma Rua Chamada Cinema”, em cartaz no “Maio Fotografia no MIS 2024”. Após a sessão, haverá um bate-papo com a participação de Maria Silvia Bembom e José Trajano, com mediação de Luis Carlos Pavan. 

Sobre o filme 

Império da luz 

(Empire of light, dir. Sam Mendes, Reino Unido/EUA, 2022, 115 min, 16 anos) 

“Império da luz” é uma história de amor ambientada em um belo cinema antigo na costa sul da Inglaterra na década de 1980. Um filme sobre a conexão humana e a magia do cinema. A trama segue Hilary (Olivia Colman), uma gerente de cinema deprimida, que trabalha no cinema Império (Empire) enquanto, no plano de fundo, há a recessão britânica de 1981, causando desemprego e racismo gratuito ao longo do país. Apesar de tudo, ela tem um emprego simples, com tarefas como checar e vender ingressos e limpar as salas. Ao seu lado, outros empregados: um gerente mal-humorado e pomposo, Sr. Ellis (Colin Firth), o dedicado projecionista Norman (Toby Jones) e os assistentes Neil (Tom Brooke) e Janine (Hannah Onslow). Mesmo em tratamento, Hilary entra cada vez mais em um profundo estado de solidão e tristeza, até que o Império contrata um novo vendedor de ingressos, Stephen (Micheal Ward), um jovem negro com o qual ela tem uma conexão instantânea. 

Sobre os convidados  

Maria Silvia Bembom é produtora audiovisual e documentarista, formada em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (UnB). É sócia fundadora da Batuque Filmes, produtora em Angola, onde trabalhou por 10 anos, produzindo filmes como “Rainha Njinga” e “Muxima” e programas de TV como “Leituras”, sobre clássicos da literatura angolana, e “Sabores”, sobre a culinária do país. No Brasil, trabalhou como produtora em campanhas políticas e na realização de filmes institucionais, videoclipes e peças publicitárias. Atuou em iniciativas do cinema independente nacional, mais recentemente na produção “Onde há vida, há esperança”. Foi secretária de cultura da cidade de São Roque nos anos de 2022 e 2023. Nessa mesma cidade, produziu um documentário sobre as tradicionais festas em homenagem ao santo padroeiro local, uma peça para o IPHAN sobre o Sítio Santo Antônio, além de diversas outras peças soltas, produzidas por iniciativa própria para registro de patrimônio da cidade. Hoje, é uma das herdeiras do Cine São José, cinema de rua da cidade fechado desde 2003, e busca desenvolver projetos no espaço que possam alavancar a sua revitalização. 

José Trajano, jornalista carioca de 77 anos, é um dos maiores profissionais da mídia brasileira, com longa trajetória nos mais importantes meios de comunicação do país. Passou pelas principais redações, tanto no meio impresso, quanto nas grandes redes de televisão do Brasil. Começou a carreira no Jornal do Brasil, aos 16 anos, e trabalhou em diversos veículos, como Folha de S. Paulo, O Globo, Veja, Istoé, TV Bandeirantes, TV Globo e TV Cultura. Criador do canal ESPN no Brasil, trabalhou lá por 22 anos, participando também dos programas mais assistidos da emissora e de transmissões esportivas mundiais, como a cobertura de quatro edições da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Idealizador e curador do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, em parceria com o Instituto de Políticas Relacionais, que produziu 47 documentários para a construção da cultura esportiva através de acervo audiovisual. É autor de quatro livros: “Procurando Monica” (Editora Paralela, 2014), “Tijucamérica: uma chanchada fantasmagórica” (Editora Paralela, 2015), “Os beneditinos” (Editora Alfaguara, 2018) e “Aqueles olhos verdes” (Editora Alfaguara, 2021). Atualmente, é comentarista do UOL em três programas semanais. 

Luis Carlos Pavan é músico, produtor e pesquisador. Vivenciou o cineclubismo paulistano trabalhando nos cineclubes Bixiga e Oscarito como divulgador e programador. Desde 1997, aprofunda trabalhos de pesquisa e composição de trilhas sonoras, organizando mostras de cinema mudo com acompanhamento musical ao vivo. Desenvolve oficinas e cursos sobre a história e a produção de cinema. Produz e edita documentários e vídeos institucionais. Produz os trabalhos especiais do compositor carioca Guinga, além de shows de artistas como Mônica Salmaso, Maria João, Esperanza Spalding e Quarteto Carlos Gomes.  

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