Data
26/10/2018
Horários
17h às 21h30
Ingresso
Gratuito – retirada de senha 1h antes na recepção do MIS
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O Núcleo Educativo MIS realiza, em outubro, Ruínas negras: reimaginando a história através da Arte, um evento para discutir a presença negra na história e na arte brasileiras. Artistas contemporâneos negros têm se apropriado de imagens do passado ligadas à escravidão e discriminação racial para questionar o imaginário do público sobre o passado e reelaborar as narrativas sobre a história negra no Brasil. O MIS engaja-se nesse debate e se pergunta: Como esse retorno ao passado tem transformado nosso imaginário sobre a história e reinterpretado o presente?
O evento será realizado no dia 26, a partir das 17h, com entrada gratuita, e conta com exibição do documentário Branco Sai, Preto Fica, seguido por dois debates sobre o tema.
17h às 19h | Exibição de Branco sai, preto fica (Brasil, 2014 ‧ Documentário ‧ 1h 33m)
Tiros em um baile de black music em Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.
+ Bate-papo: O Passado em disputa: Por que disputar o passado é passo essencial para a construção do futuro?
Com Danilo Nunes: Graduado em Audiovisual pela ECA, formou-se em 2017 com o projeto “Sobre o processo de pesquisa histórica para a minissérie: Sangue Negro”. Realiza pesquisas que abarcam fundamentalmente racismo, artes e cinema negro, tendo feito diversos cursos na área.
19h30 às 21h30 | Bate-papo: Ruínas Negras: Processos de Imaginação da História através da Arte
Possibilidades de imaginação da história negra através da reimaginação do passado.
Debatedores:
>> Aline Motta | É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016 e com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles. Recentemente participou de exposições importantes como “Histórias Afro-Atlânticas” – MASP/Tomie Ohtake e “Modos de ver o Brasil” – OCA/Ibirapuera.
>> Alexandre Araujo Bispo | É bacharel e licenciado em Ciências Sociais e Mestre em Antropologia Social pela FFLCH-USP. Curador, educador e crítico independente. Membro do grupo de crítica do Centro Cultural São Paulo (CCSP) tem colaborado com revistas como Omenelick 2 º Ato (2010-2016); C& – Contemporary And, plataforma alemã de arte contemporânea na qual escreve sobre arte afrobrasileira. Possui textos publicados nas revistas Bazaar (2015); Omenelick 2º Ato (2010-2016); Contemporary And (2016-2018); Pinacoteca do Estado (2017).