MIS

Museu da Imagem e do Som

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Museu da Imagem e do Som

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São Paulo em Curtas – 4ª Edição MIS em Cena

Data

18.12

Horário

18h30 e 20h30

Ingresso

Gratuito (retirada de ingressos com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS) 

Local

Auditório MIS (172 lugares)

Classificação

Livre

O “São Paulo em Curtas – 4ª Edição MIS em Cena” é um concurso cultural realizado pelo Museu da Imagem e do Som que tem como objetivo selecionar criações audiovisuais de fora do centro expandido da cidade de São Paulo. O projeto visa despertar o interesse e expandir o olhar da população para o potencial desses artistas e para a produção desenvolvida nessas áreas da cidade, além de tratar as mais diversas formas de cultura como ferramentas de transformação social. Nesta edição, 12 médias e curtas-metragens foram selecionados (por meio de convocatória realizada entre outubro e novembro deste ano) e, agora, ganham exibição gratuita no dia 18 de dezembro. 

Com duas sessões, as exibições acontecem no Auditório MIS e têm ingresso gratuito (retirada 1h antes na bilheteria do MIS). 

Sessão 18h30

Macaréu  

(dir. Francisco Garcia, 26 min) 

Delírio subterrâneo e claustrofóbico. Corredores sujos, úmidos, labirínticos e mal-iluminados. Sete personagens alegóricos: um desempregado em busca do Velho Oeste; um irônico e inabalável velho cego tocador de rabeca; uma freira imoral e anacrônica; um filósofo neurótico de discurso ininteligível; uma travesti descrente de sua sexualidade; um pastor evangélico verborrágico; e uma depressiva carente e hedonista. Todos eles transitam sem sentido, fugindo do estrondo do encontro das águas que levam à catástrofe final. 

Triste  

(dir. CD Vallada, 12 min) 

Triste é um homem tentando se encaixar em seu estranho trabalho. 

EXPRESSO  

(dir. Daniela Machado, 15 min) 

Com experiências artísticas em projetos socioeducativos, quatro jovens em conflito com a lei mergulham na arte como uma forma de entender o mundo de uma forma diferente, por meio da música e das artes visuais. 

Passado e futuro  

(dir. Douglas Alves Ferreira, 13 min) 

Nos cantos assombrados da minha memória, eu passeio pelos meus sentimentos rebeldes, antes que os anos destruam as puras verdades, assim como destrói tudo que é doce. Eu respiro a falta do que poderia ter sido, o limite entre a realidade e o sonho. E, com o tempo, minha visão enfraquece, e faz do passado minha casa… 

Axé  

(dir. Black Pipe Entretenimento, 5 min) 

Axé convida o público a refletir sobre o dia seguinte à abolição da escravatura aqui no Brasil, onde muitos dos escravos que passaram a se ver “livres” ao mesmo tempo não tiveram o amparo necessário para ter uma vida digna. Os reflexos disso reverberam até os dias de hoje e são facilmente perceptíveis na sociedade, – a busca pela real liberdade ainda continua. 

Céfidiquêm?  

(dir. Carlos Lima, 24 min) 

O filme “Céfidiquêm?”, que se passa no coração e no entorno da cidade de Janaúba, uma cidade situada ao norte de Minas Gerais, é um olhar íntimo sobre a influência das origens modestas de nossas vidas, explorando o estigma e o desprestígio associados a elas. Através de entrevistas tocantes e reveladoras, transitando por personagens que conhecem e assumem suas raízes, o filme se revela como uma fonte de valorização dessas pessoas. É uma jornada de autodescoberta, redenção e orgulho, que celebra a pluralidade e a riqueza das nossas raízes brasileiras. 

Sessão 20h30

O maestro Alessandro Ferreira  

(dir. Marco Aurélio Sanna, 47 min) 

“O maestro Alessandro Ferreira” é uma imersão na vida e na música de um verdadeiro visionário. O documentário segue a jornada inspiradora de Alessandro desde sua infância desafiadora até seu reconhecimento como renomado maestro. Superando problemas de saúde na infância, ele encontra na música não apenas uma vocação, mas uma fonte de força para superar obstáculos. A narrativa percorre sua participação marcante na Fanfarra de Itapevi, seus feitos como trompetista na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e seu impacto como educador musical em Osasco. A pausa dramática em 2004, marcada pela perda de seu irmão, revela a resiliência única de Alessandro diante da tragédia. A história se desloca para a Europa, onde Alessandro se especializa em regência, retornando ao Brasil com uma missão clara: tornar a música acessível a todos.  

O disco das histórias  

(dir. Roger Bravo, 5 min) 

Após um disco voador contendo todas as histórias da humanidade cair no quintal de sua casa, um jovem artista embarca em uma jornada para desvendar suas mensagens. Com a ajuda de dois amigos, ele tenta entender o significado do disco e a importância de seu conteúdo nesta aventura afrofuturista livremente inspirada na lenda de Anansi. 

Próximo!  

(dir. Emy Otsuki, 4 min) 

Uma bailarina chega para uma audição. Ela está muito nervosa e busca se acalmar. No entanto, tudo ao seu redor parece a atormentar ainda mais. 

Submundo Luminus  

(dir. Gian Allegretti, 4 min) 

“Submundo Luminus” ocorre em um futuro próximo ao ano de 2024. Após várias agressões ao nosso território Gaia, houve um cataclisma, e após um eclipse eterno, a sociedade rompeu e a luz do mundo se eclipsou. A cor do mundo se desbotou, desenvolvendo um não lugar onde o ódio e a ignorância prosperaram, ocupando um vazio nas almas da humanidade. Após cotidianos mórbidos sem esperança, crianças ao redor do mundo começaram a nascer incandescentes – uma luz tão forte que cegava quem as via. Ao primeiro respirar, seres esses já intuíam que estavam designados a trazer a prosperidade de volta a Gaia e a contaminar o mundo com luz. Só assim o mundo poderá ter cor novamente, em rastros de esperança que se guiam pela intuição de se unificar e formar uma simbiose afetiva, se lendo como facções lumos, onde se trajam com armaduras afetivas para combater o ódio e a ignorância de Gaia, utilizando de sua maior arma o amor. 

Fim da cidade  

(dir. Erick Peres, 19 min) 

Ao olhar para o horizonte, ao fim da cidade, existe um lugar. Um lugar demarcado por diversas torres de ferro que podem ser vistas à distância, espalhadas por todo o morro, invadindo o terreno das casas, torres envelhecidas e tomadas pela natureza com o atravessar do tempo. Dizem que, ao fundo, pode se ouvir e descobrir, em um grande alvoroço de pandeiros, tambores e cavaquinhos, um lugar de uma realidade tão desaforada que beira o absurdo. Uma realidade que, rimada entre a melodia sentimental de uma letra de pagode, determina cada instante de incontáveis mortes cotidianas, que, de tão banais, endurecem pessoas que se acostumaram a viver com as marcas da ausência. Dores no vazio daquela mesa no canto, na decoração cotidiana, nas imagens de São Jorge, saudades, dores de família, coisas que doem, mas que fazem bem lembrar, como olhar o céu em um churrasco de domingo com o peito aberto. 

Entre o céu e a Terra  

(dir. Bruna Braga, 11 min) 

Inspirado em um tumultuoso período da relação entre a diretora e sua mãe, o filme faz analogia às fases desse conflito em relação aos estados da água na costa paulistana, onde a diretora cresceu. O curta é dividido em três capítulos, cada um explorando diferentes perspectivas, tempos e espaços numa busca de compreender a veracidade de cada versão da memória.  

Governo do Estado de SP