Data
10/12/2020 a 13/12/2020
Horários
Confira a programação
Ingresso
Gratuito – programação online
Celebrando o Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro, o MIS, em parceria com a Campanha #SonharoMundo, iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, por meio da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico e do Sistema Estadual de Museus, realizada com a articulação com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, apresenta a mostra audiovisual Liberdade e Opressão 2020 em seu canal do Vimeo.
A partir de uma seleção de filmes contemporâneos que discutem diversas camadas da essência de liberdade na sociedade, a mostra disponibiliza gratuitamente ao público, de sexta a domingo, exemplares onde necessárias reflexões sobre as possibilidades e necessidades de “ser” estão em xeque.
Os diversos pontos de vista do debate incluem a liberdade e seus direitos em temas como habitação e moradia, sexualidade e velhice, expressão artística, repressão militar, entre outros. A seleção é composta de ficções e documentários nacionais de recentes produções de partes diferentes do Brasil, com olhares sensíveis e apurados de novos e renomados diretores sobre as questões de limitação social e pessoal impostas aos personagens e às histórias contadas.
A mostra é formada por Greta (2019), de Armando Praça, Diz a ela que me viu chorar (2019), de Maíra Bühler, Trago comigo (2016), de Tata Amaral, Baronesa (2017), de Juliana Antunes, e o já clássico, mas sempre necessário Era o Hotel Cambridge (2016), da cineasta paulistana Eliane Caffé.
Diz a ela que me viu chorar (disponível a partir do meio-dia de 11.12)
(dir. Maíra Buhler, Brasil, 2019, 85 min, 16 anos)
Moradores de um hotel no centro de São Paulo vivem amores tumultuados por sua condição vulnerável e pelo uso abusivo de crack. O edifício é parte de um programa municipal de redução de danos prestes a ser extinto. Entre escadas circulares, quartos decorados, viagens de elevador e ao som das músicas do rádio, os personagens são atravessados pelo espectro da solidão. O filme retrata um grupo de pessoas reunidas por laços fortes em um frágil abrigo.
Era o Hotel Cambridge (disponível a partir do meio-dia de 11.12)
(dir. Eliane Caffé, Brasil/Espanha/França, 2017, 99 min, 12 anos)
O longa narra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, juntos com trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Em meio à tensão diária da ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.
Baronesa (disponível a partir do meio-dia de 11.12)
(dir. Juliana Antunes, Brasil, 2018, 75 min, 16 anos)
Andreia quer se mudar. Leid espera pelo marido preso. Vizinhas em um bairro na periferia de Belo Horizonte, elas tentam se desviar dos perigos de uma guerra do tráfico e evitar as tragédias trazidas junto com a chuva.
Trago comigo (disponível a partir da meia-noite de 11.12)
(dir. Tata Amaral, Brasil, 2016, 87 min, 12 anos)
Telmo, um diretor de teatro aposentado, foi membro da luta armada durante a ditadura militar e chegou a ser preso por seis meses por conta disso. Porém, ele não consegue se lembrar de nada desse período, além de alguns lapsos momentâneos. Para tentar reativar sua memória e descobrir o que aconteceu, ele decide criar uma peça de teatro. Contando com um jovem elenco de atores, Telmo vai reconstruir a sua própria história.
Greta (Disponível a partir do meia-noite do dia 12)
(dir. Armando Praça, Brasil, 2019, 97 min, 18 anos)
Pedro, um enfermeiro de 70 anos, fervoroso fã de Greta Garbo, precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para Daniela, sua melhor amiga. Para salvá-la, ele decide ajudar Jean, um jovem que acaba de ser hospitalizado e algemado por ter cometido um crime. Pedro esconde-o em sua própria casa até que ele se recupere e nesse período, eles se envolvem afetiva e sexualmente.
