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Museu da Imagem e do Som

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Uma história do Cinema Novo

Curso on-line | 16, 18, 23 e 25 de outubro, das 19h às 21h

Data

16/10/2023 a 25/10/2023

Horários

16, 18, 23 e 25 de outubro, das 19h às 21h

Ingresso

R$ 135,00 10% de desconto após a 1ª compra (cupom MIS10OFF)   30% de desconto na compra do 6º curso (enviar e-mail para cursos@mis-sp.org.br)   Gratuidade na compra do 11º curso   50% de desconto para pessoas 60+ (cupom IDOSO50OFF, limitado a 5 vagas por curso, 1 por CPF)   50% de desconto para professores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo (enviar e-mail para cursos@mis-sp.org.br com cópia do holerite atual mais documento de identidade. Limitado a 5 vagas por curso)   20% de desconto para funcionários da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

As aulas acontecem on-line, ao vivo (pelo Zoom), e a gravação pode ser acessada por até uma semana após o último encontro, mediante solicitação.

CURSO ON-LINE

O Cinema Novo é uma das parcelas mais conhecidas da produção cinematográfica brasileira, reunindo diretores como Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Paulo César Saraceni, entre outros. Alguns dos filmes desse movimento, como “Vidas secas” (1963), “Deus e o diabo na terra do sol” (1964), “Terra em transe” (1967) e “Macunaíma” (1969), tornaram-se referência para a compreensão do cinema brasileiro moderno. No entanto, o conhecimento do público sobre o Cinema Novo ainda é muito desigual. Sendo assim, com o intuito de proporcionar um aprofundamento crítico, este curso propõe uma visão panorâmica que convida ao aprofundamento em algumas questões relacionadas ao movimento. 

Por um lado, um propósito do curso é oferecer uma visão de conjunto sobre os diretores que se associam mais diretamente ao movimento, explorando carreiras mais conhecidas (caso de Glauber Rocha e de Nelson Pereira dos Santos) e menos conhecidas (caso de David Neves e de Walter Lima Júnior). Além disso, trata-se de ampliar o escopo do movimento, observando a trajetória de técnicos (fotógrafos como Mário Carneiro e Dib Lutfi, montadores como Eduardo Escorel), produtores (como Luiz Carlos Barreto) e, claro, os vários atores que, de alguma forma, se associaram a esse movimento. Além dessa faixa estritamente ligada à formação do grupo cinemanovista, é o caso também de ampliar a perspectiva para abarcar movimentações que deram base à formação do grupo no Rio de Janeiro, como o cinema independente paulista dos anos 1950 e a nova onda baiana do início dos anos 1960. 

Por outro lado, é importante relacionar o surgimento do movimento com os acontecimentos políticos, sociais, culturais e econômicos do país entre os anos 1950 e 1970. Afinal, o Cinema Novo foi profundamente marcado pelo ambiente de modernização econômica e social que se acelerou nos anos 1950 e que teve profundos impactos para o campo da cultura. Por esse motivo, as aulas pretendem estabelecer pontes entre o Cinema Novo e outros movimentos que se desenvolveram nesse período, particularmente no campo das artes do espetáculo (cinema, teatro e canção). Além disso, as mudanças políticas que se seguiram ao Golpe de 1964 são fundamentais para compreender a reorganização dos cinemanovistas num ambiente marcado pela repressão política. 

A partir das questões levantadas, o curso propõe uma reflexão sobre os limites e as possibilidades do próprio conceito de “Cinema Novo”, tal como utilizado desde os anos 1960. 

Aula 1 | A formação do grupo cinemanovista 

O cinema independente paulista dos anos 1950. O caso de Nelson Pereira dos Santos. A Nova Onda Baiana (1958-1962). A formação do grupo cinemanovista no Rio de Janeiro. 

Aula 2 | Os primeiros filmes de longa-metragem 

A produção de curtas-metragens e o reconhecimento internacional. Os primeiros longas-metragens: “Porto das Caixas” (1962), “Cinco vezes favela” (1962) e “Os cafajestes” (1962). A “trilogia do sertão”: “Vidas secas” (1963), “Deus e o diabo na terra do sol “(1964) e “Os fuzis” (1965). O caso dos documentários: “Garrincha, alegria do povo” (1963) e “Maioria absoluta” (1964). 

Aula 3 | A produção na Ditadura Militar 

O Golpe de 1964 e o Cinema Novo. A formalização de uma autocrítica: “O desafio” (1965), “Terra em transe” (1967) e “O bravo guerreiro” (1968). Novas experiências: “Menino de engenho” (1965), “A falecida” (1965), “A entrevista” (1965), “O padre e a moça” (1966), “A grande cidade” (1966) e “Memória de Helena” (1969). A busca do público: Garota de Ipanema (1967) e Macunaíma (1969) 

Aula 4 | Os anos 1970 

A dificuldade do conceito de “Cinema Novo” e a pulverização das trajetórias. O Cinema Novo diante do Cinema Marginal. O Cinema Novo diante das novas estratégias de financiamento da Ditadura Militar. Os filmes do início dos anos 1970: “Como era gostoso meu francês” (1971), “São Bernardo” (1971), “Os inconfidentes” (1972), “Toda nudez será castigada” (1972), “Uirá, um índio em busca de deus” (1973) e “O amuleto de Ogum” (1974). 

Sobre o professor Victor Santos Vigneron

Victor Santos Vigneron é professor de História. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, dedica-se ao estudo do cinema brasileiro moderno, especialmente a obra do crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. 

Condições dos cursos MIS

→ Aulas gravadas
As aulas acontecem on-line, ao vivo (pelo Zoom), e a gravação pode ser acessada por até uma semana após o último encontro, mediante solicitação. Para receber o certificado de conclusão, é necessário estar presente em 75% das aulas ministradas.

→ Cancelamento do curso ou mudança de datas
Se o número mínimo de inscritos não for alcançado ou por motivos de caso fortuito ou força maior, o curso poderá ser cancelado ou ter datas e horários alterados. Nesse caso, a equipe MIS entrará em contato com todos os inscritos (por e-mail) para passar as informações necessárias.

→ Problemas técnicos
Caso ocorra algum problema técnico que impeça a realização da aula, entraremos em contato com os alunos por e-mail informando a providência que será tomada em conjunto com o professor e a equipe do MIS.

→ Cancelamento de matrícula
Para cancelar sua matrícula e pedir reembolso do valor pago, envie um e-mail com sua solicitação no prazo máximo de até sete dias após a compra. Caso a realização desta compra tenha acontecido em tempo inferior a sete dias do início do curso, o cancelamento fica limitado a 48 horas antes do início do curso
Se o cancelamento da matrícula for efetuado após os prazos acima indicados, não haverá devolução do valor pago, mas o participante poderá indicar outra pessoa para sua vaga, que gozará dos 100% já pagos.
Cursos ofertados como combo não concedem o direito de reembolso por módulos após o início do primeiro módulo, já que, após a venda, ela se torna indisponível, impossibilitando que outro interessado faça a compra.

→ Certificado
Para receber o certificado de participação, é necessário assistir a 75% das aulas ministradas. O certificado será enviado no prazo de até 10 dias úteis para o -email cadastrado no ato da matrícula.

→ Desconto para pessoas a partir de 60 anos
A pessoa que irá fazer o curso deve ter 60 anos ou mais para ter direito ao desconto de 50% no valor, independentemente da idade da pessoa que adquiriu o curso, caso não seja o próprio aluno que tenha adquirido e feito o pagamento.

→ 10% de desconto após a 1ª compra (cupom MIS10OFF)

→ 30% de desconto na compra do 6º curso. Cursos comprados a partir de junho de 2021 (enviar e-mail para cursos@mis-sp.org.br)

→ Gratuidade na compra do 11º curso. Cursos comprados a partir de junho de 2021

→ 50% de desconto para professores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo (enviar e-mail para cursos@mis-sp.org.br com cópia do holerite atual mais documento de identidade. Limitado a 5 vagas por curso)

Para eventuais dúvidas, escreva para: cursos@mis-sp.org.br

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