MIS

Museu da Imagem e do Som

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Museu da Imagem e do Som

Claudio Edinger – De Bom Jesus a Milagres

O MIS apresenta a exposição Claudio Edinger – De Bom Jesus a Milagres. A mostra explora, em quarenta fotografias de grande formato, o coração brasileiro da região que vai de Bom Jesus da Lapa a Milagres, no sertão da Bahia, desvendando suas paisagens e seus personagens.

Data

04/05/2012 a 24/06/2012

Horários

Horário de visitação: terças a sextas, das 12h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h

Ingresso

R$ 4,00 (50% de desconto para estudantes)

O MIS apresenta a exposição Claudio Edinger – De Bom Jesus a Milagres. Com este seu trabalho mais recente, o fotógrafo explora o coração brasileiro, geográfica e figurativamente falando. Fotografa o sertão da Bahia, a região que vai de Bom Jesus da Lapa até a cidade de Milagres, mostrando tanto a beleza da região como seus personagens geniais. O fotógrafo procura preservar e revelar em imagens a alma do país – o carinho, a ingenuidade, a doçura do Brasil simples, despojado, o Brasil de sua infância, que vem se transformando com o progresso.

Este projeto é parte do 15º livro de Claudio Edinger. O trabalho, intitulado De Bom Jesus a Milagres, foi todo feito com uma câmera de grande formato, utilizando negativos de 10 x 12,5 cm e tem no foco seletivo sua marca registrada.

O projeto faz parte de um “mapeamento nacional”, que o fotógrafo vem desenvolvendo desde 2000, tentando responder com imagens à questão da identidade nacional. “A questão da identidade me interessou desde cedo”, diz Claudio. “Não é difícil entender por quê. Filho de alemão com russo, judeu que cresceu cercado de amigos católicos, economista apaixonado pela fotografia, carioca que viveu a vida toda em São Paulo e, a partir de 1976, passou vinte anos em Nova York, sempre o estrangeiro.”

Segundo Leonel Kaz, curador da exposição, “É com estas cores e formas que ele aprisiona o que se denomina de realidade. E o que pode ser denominado de poesia. Enganam-se, portanto, os que veem nas fotos uma impactante realidade”.
Eder Chiodetto diz: “Claudio Edinger nos empresta seu olhar, educado pela história da arte, mas também pelas pedras, pela luz e pelos olhares das pessoas do sertão, para que a gente perceba a poesia avassaladora que repousa silenciosa e distraidamente nos recantos do Brasil”.

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