Data
04/04/2023 a 30/04/2023
Horários
Terças a sextas, das 11h às 20h (última entrada às 19h) Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h (última entrada às 18h)
Ingresso
Gratuito Ratirada do ingresso diretamente na bilheteria do MIS
Classificação: Livre
A exposição “Fuga” apresenta mais de 50 fotografias e um documentário que integram o projeto City Visions, do fotógrafo brasileiro Marcio Scavone, além de promover o lançamento do livro homônimo que traz as fotos presentes na mostra.
As fotografias digitais, em preto e branco, foram elaboradas sempre com múltiplas exposições e camadas e trazem imagens de grandes cidades ao redor do mundo – Nova York, Londres, Paris, Rio de Janeiro, Cidade do México, Tóquio e Roma. Histórias e memórias se entrelaçam em “Fuga”, cujo título remete à ideia de se perder em um mundo de referências costurados visualmente, mundo esse que é construído pelo fotógrafo.
O livro “Fuga”, em grande formato, capa dura impresso pela Ipsis gráfica, será lançado na abertura da exposição, às 19h do dia 04, no MIS. Na publicação, há também uma reflexão sobre a própria trajetória profissional de Scavone em forma de entrevista concedida ao curador e crítico de arte Agnaldo Farias.
Sobre o artista:
Marcio Scavone nasceu em São Paulo em 1952. De seu pai, escritor e fotógrafo amador, recebe o “poder da observação”. Aos 12 anos de idade descobre sua primeira ferramenta, a câmera Rolleiflex de seu pai. Em Londres na década de 1970 estuda, fotografa na Ealing Technical College e participa dos workshops de David Bailey, Arnold Newman e Sam Haskins. A partir dos anos 1980, baseado em seu estúdio em São Paulo, atua na fotografia publicitária, área na qual suas imagens recebem a maioria dos prêmios de publicidade brasileiros e estrangeiros, incluindo o Clio Awards e o Leão de Ouro em Cannes. Em 1998, publica seu primeiro livro, “E entre a sombra e a luz”, com texto de Antonio Tabucchi, seguido de “Luz invisível” em 2002, com texto de Luís Fernando Verissimo, que o situa como um dos maiores retratista brasileiros. Coerente com a sua intimidade com a linguagem fotográfica, publica “Viagem à liberdade”, um ensaio subjetivo, porém documental, do bairro japonês de São Paulo. Seguem os livros “A marcha da vida”, “Jerusalém” e “Cidade ilustrada”. Suas fotografias foram expostas e pertencem às coleções do Masp, MAM Rio, Pinacoteca de São Paulo e coleções particulares no Brasil e no exterior.