MIS

Museu da Imagem e do Som

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Maio Fotografia no MIS 2016

 Anualmente, o MIS dedica um espaço na agenda de programação para mostras exclusivamente de fotografias com obras de artistas nacionais e internacionais.

Data

18/06/2016 a 31/07/2016

Horários

Horários Terças a sábados, das 12h às 20h Domingos e feriados, das 11h às 19h

Ingresso

R$6 (inteira) e R$3 (meia)

 

 

Anualmente, o MIS dedica um espaço na agenda de programação para mostras exclusivamente de fotografias com obras de artistas nacionais e internacionais. Neste ano, a mostra Maio Fotografia no MIS 2016  acontece excepcionalmente nos meses de junho e julho, quando todos os espaços expositivos do Museu serão ocupados por obras de artistas singulares e fundamentais na história da fotografia. André Sturm, diretor executivo e curador geral do MIS, assina a curadoria.

Para esta edição está programada uma mostra do fotógrafo britânico Martin Parr, a maior já realizada na América do Sul. Entre os destaques da programação de 2016 estão uma mostra de Jorge Bodanzky e uma exposição do Acervo MIS sobre o Vale do Ribeira. O Maio Fotografia no MIS ainda conta com a mostra Vertentes: Espaço de dentro, de André Conti, um dos artistas selecionados pelo programa Nova Fotografia 2016.

Confira no menu ao lado informações sobre cada uma das exposições do Maio Fotografia no MIS 2016

Prorrogação
A exposição Maio Fotografia no MIS 2016 será prorrogada até 31 de julho. Além da prorrogação, exposição terá entrada gratuita na última semana e visita especial com o Núcleo Educativo do MIS. Mostra de filmes de Jorge Bodanzky, um dos fotógrafos com exposição no Maio Fotografia, completa a programação. 

Visita Especial de Férias
Oferecida pelo Núcleo Educativo MIS, a visita especial de férias desvendará o universo da exposição Maio Fotografia no MIS através de leituras de imagens, jogos e materiais de apoio com linguagem voltada às crianças e famílias. As visitas serão realizadas de terça a domingo às 15h, a partir de 16 de julho (sábado). A entrada é gratuita, com retirada de senha com uma hora de antecedência na recepção do MIS, serão 20 participantes por dia.

Mostra de filmes Jorge Bodanzky
Nos dias 30 e 31 de julho, o MIS exibe uma mostra de filmes do cineasta Jorge Bodanzky. A entrada é gratuita com retirada de senha na recepção do MIS. Conheça a programação:

30 de julho, sábado

14h30 
Jari (Dir. Jorge Bodanzky e Wolf Gauer, 1979, 60min, Documentário, Brasil, Cor)
Documentário filmado na própria área do Projeto Jari – enclave multinacional, localizado entre o Pará e o então Território Federal do Amapá, por ocasião da visita feita ao Projeto pela Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a devastação da Amazônia. Jari é a maior ocupação de terras da Amazônia de que se tem notícia, e provavelmente do mundo, pertencente a um único proprietário, o milionário norte-americano Daniel Keith Ludwig.

16h 
Igreja dos oprimidos (Dir. Jorge Bodanzky e Helena Salem, 1987, 75min, Documentário, Brasil, Cor)
Um retrato da violência no Araguaia. Várias histórias são contadas. A luta dos trabalhadores rurais para recuperar seu sindicato, ou de D. Mariquinha, viúva de um posseiro assassinado, mãe de seis filhos, ou ainda de Oneide, viúva de Gringo, líder rural morto por pistoleiros. Religiosos também dão seus depoimentos como o Padre Ricardo, ou os franceses presos na região, François Gourou e Aristides Camio.

18h 
Iracema – Uma transa amazônica (Dir. Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1974, 90 min, drama, Brasil/Alemanha, Cor) 
O filme é um auto-retrato da população da Transamazônica. Retrata realisticamente os problemas da região. Em 1970, um motorista de caminhão, sulista, em Belém do Pará, durante as festas do Círio de Nazaré, conhece Iracema, uma jovem índia prostituída. Dá-lhe uma carona, deixando-a num lugarejo no meio da estrada. A viagem, como todo o filme, serve como pretexto para que sejam mostrados os problemas da região – desmatamento, más condições de trabalho e saúde, venda de camponeses em confronto com a fantasiosa propaganda institucional. Com Paulo César Pereio (Tião Brasil Grande) e Edna de Cássia (Iracema) nos papéis principais.

20h 
Navegar Amazônia (Dir. Jorge Bodanzky e Evaldo Mocarzel, 2007, 52min, Brasil, Documentário, Cor)
Em março de 2006, a equipe do projeto Navegar Amazônia saiu do Canal de Jandiá, em Macapá, rumo a Belém. A bordo de um barco regional, adaptado com um moderno laboratório multimídia, estavam a equipe do projeto e trinta pessoas. Entre os convidados, os músicos Jorge Mautner, Nelson Jacobina e Zé Miguel (de Macapá) e os cineastas Evaldo Mocarzel e Jorge Bodanzky. O objetivo era oferecer, ao longo de todo o percurso, que envolveu as cidades de Belém, Abaetetuba e Tauerá-açu, oficinas de música, cinema, fotografia, vídeo e arte às populações ribeirinhas visitadas. Em Belém, as atividades iniciaram-se com rituais indígenas de pajelança com Mestre Verequete, o rei do carimbó, além dos três músicos a bordo. O documentário Navegar Amazônia – Uma Viagem com Jorge Mautner registra a interação entre os convidados e as populações locais. O projeto Navegar Amazônia capta e transmite conteúdos da Amazônia de maneira única: do coração da floresta e do rio para o mundo.

31 de julho, domingo

14h 
Terceiro milênio (Dir. Jorge Bodanzky e Wolf Gauer, 1981, 90 min, Brasil, documentário, Cor)
O documentário registra a viagem do senador amazonense Evandro Carreira por seu estado em agosto de 1980. A região percorrida é do Alto Solimões, fronteiriça ao Brasil, Peru e Colômbia. Depoimentos de caboclos, de madeireiros, do sertanista Paulo Lucena, de índios brasileiros e peruanos são colhidos desde a cidade de Benjamin Constant até o vilarejo de Cavalo Cocho. No trajeto, revela-se a potencialidade econômica do Amazonas e seus desvios: a corrupção na política indigenista e a presença de fábricas poluidoras às margens do Rio Solimões.

16h 
A Propósito de Tristes Trópicos (Dir. Jean-Pierre Beaurenaut, Jorge Bodanzky, Patrick Menget, 1990, 46min, França, Documentário, Cor) 
O documentário refaz a viagem que o antropólogo Lévi-Strauss realizou no Mato Grosso nos anos 1935 e 1938 e que resultou no livro Tristes Trópicos. Há vários elementos no filme: imagens da expedição original, entrevistas com Lévi-Strauss em diferentes momentos e imagens das três expedições à região realizadas pela equipe do documentário

17h 
De volta ao Terceiro Milênio (Dir. Jorge Bodanzky, 2011, 29min, Brasil, documentário, cor)
No filme, Bodanzky volta ao Alto Solimões, local que visitou nas filmagens do longa Terceiro milênio, reencontrando os Ticuna, personagens importantes da filmagem original, refletindo sobre o que ficou e o que mudou em sua situação.

18h 
No meio do rio, entre as árvores (Dir. Jorge Bodanzky, 2010, 70min, Brasil, documentário, cor) 
O documentário é resultado de uma expedição ao Alto Solimões, onde foram ministradas oficinas de vídeo, circo e fotografia às comunidades ribeirinhas, dentro de reservas ambientais. O filme é feito por eles, a partir da tecnologia recém aprendida e com a visão “de dentro para fora”, sem intérpretes. Com o conhecimento adquirido, os próprios alunos começam a registrar as suas vidas cotidianas, destacando tanto a beleza natural da região quanto as consequências negativas da exploração econômica dos recursos disponíveis.

Catálogo da exposição
O MIS disponibiliza o catálogo da exposição Maio Fotografia 2016 de forma digital e gratuita. Para acessa-lo, clique aqui

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