MIS

Museu da Imagem e do Som

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Museu da Imagem e do Som

Mostra LABMIS 2016

Quatro artistas mostram o resultado de seus projetos realizados na Residência LABMIS 2016. O público poderá conferir videoinstalações, um filme e uma instalação audiovisual inéditos. A abertura acontece no dia 25 de julho, terça-feira, às 19h, com entrada gratuita.

 

Data

25/07/2017 a 13/08/2017

Horários

Abertura em 25 de julho, às 19h. HORÁRIOS 11h-20h ter a sex 10h-21h sáb 10h-19h dom e feriados A bilheteria abre 1h antes da visitação e a permanência é de até 1h após o último horário.

Ingresso

Entrada pela exposição

Entre os dias 26 de julho e 13 de agosto, o MIS apresenta a Mostra LABMIS 2016. A exposição é composta por obras que resultam da Residência LABMIS 2016, realizada pelos artistas Alessandra Bochio e Felipe Merker, Vanessa Rodrigues, Fernando dos Santos e Viviane Vallades no Laboratório de Novas Mídias do Museu da Imagem e do Som (LABMIS).

O programa anual Residência LABMIS seleciona, por meio de convocatória, artistas contemporâneos que desenvolvem obras que trabalham na interface entre arte e tecnologia, a fim de abrir espaço de reflexão, intercâmbio de conhecimento e experimentação em novas tecnologias.

Na Mostra, os artistas Alessandra Bochio e Felipe Merker apresentam o projeto Convergências; Vanessa Rodrigues mostra a instalação de depoimentos trezeMARIAS; Fernando do Santos exibe o filme Ouro, Minério e Pedra; e Viviane Vallades apresenta a videoinstalação Transporto Sentimentos.

Filme Ouro, Minério e Pedra – Fernando do Santos

Nas Minas Gerais do Brasil e no interior do México, durante os dias que antecedem as celebrações destinadas aos Mortos, em antigos povoados ligados à mineração, um convite é feito aos viventes: a evocação da memória coletiva de seus antepassados a fim de constituir um álbum de retratos. Os vivos fazem suas preces e oferendas aos falecidos; os mortos que dedicaram suas vidas ao garimpo, habitam o imaginário dos povoados mineradores. Ouro, Minério e Pedra se constitui de uma série de três vídeos que abordam de modos distintos a temática da mineração e da morte em três cidades da América do Sul, Tlalpujahua no México, Mariana e Cemitério do Peixe, em Minas Gerais.

 

Videoinstalação Transporto sentimentos  – Viviane Vallades

A videoinstalação resulta de uma ação performática na qual a artista conduziu um carrinho de mão dentro de alguns ônibus, pelas ruas do centro e de alguns bairros da cidade de São Paulo, e por uma praia no Guarujá. O carrinho continha uma caixa grande com a inscrição “Transporto sentimentos”, telefone para contato e WhatsApp. Vestida com um uniforme contendo a mesma frase, seguiu pelos espaços até ser parada por algum transeunte que se interessasse ou questionasse a ação, para logo em seguida retomar a caminhada. Charlatanismo, ritual, isca para uma interação social, ruído estranho no cotidiano, ação lúdica? Essas são algumas proposições e questões que este trabalho pretende suscitar.

 

Instalação audiovisual trezeMARIAS – Vanessa Rodrigues

O trezeMARIAS possibilita a poética contemporânea e permite encontros, descobertas e experimentação do espaço. As Marias, representadas na instalação, são moradoras de casarões erguidos no fim do século XIX, durante o ciclo áureo do café em Santos. Esses lugares fazem parte da construção da memória visual da cidade. Além da arquitetura, estas moradias carregam, na imagem crítica, as histórias e o tempo-espaço de treze mulheres com mais de 60 anos, que vivem em um mundo atrás das fachadas, portas e janelas. Esquecidas pelo ritmo acelerado de uma cidade que avançou para o mar e deixou, para trás, os sonhos delas.

 

Videoinstalação Convergências – Alessandra Bochio e Felipe Merker

Convergências é uma videoinstalação constituída por um banco de imagens e de sons, os quais são combinados dinamicamente por meio de um sistema interativo. Através de duas câmeras de vídeo, são obtidas as informações referentes aos deslocamentos espaciais dos espectadores no espaço da instalação e, a partir destas, o sistema interativo atua controlando a cor, a velocidade e a transparência das imagens, assim como o tamanho, a velocidade e a reverberação das amostras sonoras. Partindo desses parâmetros, serão concebidas diferentes configurações dinâmicas no fluxo temporal, reconfigurando continuamente os materiais e as conexões entre os planos videográfico e sonoro da instalação. Em Convergências, é o corpo do participante que manipula a qualidade das imagens e dos sons e, consequentemente, o espaço-tempo da instalação.

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