MIS

Museu da Imagem e do Som

MIS

Museu da Imagem e do Som

Paço no MIS | Still Brazil

O Paço das Artes abre a exposição Still Brazil, de Daniel Jablonski, primeira mostra da Temporada de Projetos 2018. A exposição fica em cartaz até 18 de março na sala expositiva do térreo do MIS com entrada gratuita.

Data

30/01/2018 a 18/03/2018

Horários

HORÁRIOS 11h-20h ter a sex 10h-21h sáb 11h-19h dom e feriados

O Paço das Artes abre a exposição Still Brazil, de Daniel Jablonski, primeira mostra da Temporada de Projetos 2018. A exposição fica em cartaz até 18 de março na sala expositiva do térreo do MIS com entrada gratuita.

Em Still Brazil, Daniel Jablonski dá forma a uma extensa pesquisa acerca da representação da imagem do Brasil em outras culturas, com foco em obras cinematográficas. Os diferentes trabalhos que compõe a exposição – áudios, vídeos e objetos – se articulam organicamente ao redor de uma coleção de 150 stills (capturas de telas) de filmes de ação estrangeiros das mais diversas épocas e nacionalidades.

As imagens capturadas, congeladas no momento em que surgem as palavras “Brazil” ou “Brazilian”, fazem mais do que reforçar os clichês atribuídos ao país e o que seria uma suposta “brasilidade”. Quando analisadas em conjunto, elas apontam para um fato importante: as referências ao Brasil não tem função real nas tramas, mas funcionam apenas como uma forma de contraponto. Assim, o país surge como uma espécie de avesso dos roteiros, um lugar imaginário no qual todas as promessas, sonhos ou fugas dos personagens são enviados sem qualquer perspectiva de realização.

Apropriando-se de imagens de filmes e suas trilhas sonoras, o trabalho de Jablonski busca evidenciar o fato de que não há apenas uma visão sobre o Brasil no exterior, verdadeira ou falsa, mas uma extensa diversidade de possíveis representações, na qual o público pode tanto se identificar com os clichês como também repensar sua própria identidade.

Sobre o artista

Daniel Jablonski é artista visual, professor e pesquisador independente. Sua produção multifacetada, conjugando teoria e prática, investiga o lugar do sujeito na formação de novas mitologias e discursos do cotidiano. Suas obras já foram vistas em exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, notadamente no Centro Cultural São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake, no Paço das Artes, no SESC Vila Mariana, e nas galerias Sancovsky, Zipper e Bolsa de Arte (SP) bem como na Casamata, no Centro Cultural Sergio Porto e no Espaço Cultural do BNDES (RJ), e na Universidade Torcuato Di Tella (Buenos Aires). Seus escritos, incluindo entrevistas, traduções, ensaios e críticas, podem ser encontrados tanto em revistas de literatura como Serrote (Instituto Moreira Salles – RJ), revistas de artes como Amarello (SP) e Ocutopus Notes (Paris), bem como publicações acadêmicas, como Concinnitas (pós-graduação em artes – UERJ) e Poiésis (pós-graduação em filosofia – UFF-Rio).

Governo do Estado de SP