MIS

Museu da Imagem e do Som

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Museu da Imagem e do Som

Renascimento, de Siron Franco | na Casa das Rosas

A instalação Renascimento, de Siron Franco, é resultado da parceria entre o MIS e a Casa das Rosas

Data

15/01/2022 a 20/03/2022

Horários

Todos os dias, das 7h às 22h

Ingresso

Gratuito

A instalação encontra-se no jardim da Casa das Rosas (Av. Paulista, 37).

Resultado de uma parceria entre o Museu da Imagem e do Som e a Casa das Rosas, gerenciada pela Poiesis, ambas instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, a instalação Renascimento, de Siron Franco, formada por 365 manequins, presta homenagem às vítimas da pandemia, aos profissionais de saúde e, ao mesmo tempo, promove uma reflexão sobre a vida. 

A inspiração para a obra Renascimento aconteceu quando Siron Franco, um dos principais artistas visuais do Brasil, retirou um manequim de seu ateliê em Aparecida de Goiânia e o pendurou em um varal de arame. Ao ver a cena e o efeito daquela representação humana em forma de boneco, nasceu a ideia da instalação que, ao ser contemplada, sugere uma população que “flutua”, criando sombras de diversos formatos no chão.  

A exposição acontece no período em que o imóvel da Casa das Rosas passa por restauro, e as atividades do museu acontecem em seu jardim e pela internet. Para o programa da instituição nesta fase, foi adotado o tema geral Nasce morre nasce, baseado em poema de Haroldo de Campos, que estabelece forte conexão com o título da obra de Siron Franco. A Casa preparou, também, ações baseadas na instalação, como oficinas literárias, que acontecerão no jardim da Casa. 

Para o MIS, é uma grande satisfação esta parceria com a Casa das Rosas, que permitirá que esta obra que celebra a vida, em um momento tão delicado como o que enfrentamos, possa ser vista pelo grande número de pessoas que circula pela movimentada avenida Paulista, uma das principais vias da maior metrópole brasileira. 

 

Sobre o artista

Siron Franco 

1947, Goiás Velho, GO
Vive e trabalha em Goiânia  

Sua produção é reconhecida desde a década de 1970, tendo participado, ao longo de sua carreira, de exposições em importantes museus nacionais e internacionais como Masp, MAM Rio, MAM SP, Pinacoteca de São Paulo, The Bronx Museum of the Arts, nos Estados Unidos, e Nagoya City Art Museum, no Japão. Participou da 2ª Bienal de Havana, de diversas edições do Panorama da Arte Brasileira do MAM SP e da Bienal de São Paulo, tendo sido premiado na 13ª edição. 

Seus trabalhos resultam de uma relação intensa com a matéria, facilmente observável nas generosas camadas de tinta a óleo que utiliza em suas pinturas ou na diversidade de materiais brutos que escolhe para compor suas esculturas ou instalações, tal qual concreto, aço, chumbo, mármore e resina. Essa intensidade ganha ares dramáticos nos corpos ou fragmentos de corpos que retrata com frequência, sejam corpos de bichos, de gente, de santos, mortos ou vivos. O ar soturno do universo que criou ao longo de seus cinquenta anos de atividade incorpora a sátira e o absurdo para abordar questões políticas e sociais, como a relação violenta e desequilibrada que o homem possui com a natureza e com sua própria humanidade.  

Suas obras integram coleções de museus nacionais e internacionais, como Metropolitan Museum of Art, Nova York, Estados Unidos; Essex Collection of Art from Latin America, Colchester, Grã-Bretanha; Museu Salvador Allende, Santiago do Chile, Chile; Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey – MARCO, Monterrey, México; Museu Nacional de Belas Artes – MNBA, Rio de Janeiro; Museu de Arte de São Paulo – Masp; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio; Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM SP; Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM BA, Salvador. 

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