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Museu da Imagem e do Som

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Residência em Fotografia LABMIS | Sobre lugares e gestos

Pela primeira vez os artistas da Residência em Fotografia LABMIS apresentam seu trabalho dentro do Maio Fotografia. Participam da mostra coletiva Sobre lugares e gestos: Breno Rotatori, Alan Oju, Pedro Hurpia, coletivo Garapa (Leo Caobelli, Paulo Fehlauer e Rodrigo Marcondes), Sári Ember, Andressa Ce, Santarosa Barreto, coletivo Pangeia de Dois (Malu Teodoro e Vinicius Assencio), além de Daniela Bracchi e o coletivo Ágata (Camila Martins, Juliana Biscalquin e Luciana Dal Ri), que compõem o grupo de crítica da residência. A Residência foi coordenada por Lívia Aquino, Pio Figueiroa e Ronaldo Entler.

Data

01/05/2014 a 22/06/2014

Horários

Terças a sábados, das 12h às 21h Domingos e feriados, das 11h às 20h

Tradicionalmente, o MIS dedica o mês de maio para a apreciação e reflexão da fotografia. Em 2014, a programação é composta por exposições de artistas internacionais e nacionais fundamentais para a história da fotografia.

Pela primeira vez os artistas da Residência em Fotografia LABMIS apresentam seu trabalho dentro do Maio Fotografia. Participam da mostra coletiva Sobre lugares e gestos: Breno Rotatori, Alan Oju, Pedro Hurpia, coletivo Garapa (Leo Caobelli, Paulo Fehlauer e Rodrigo Marcondes), Sári Ember, Andressa Ce, Santarosa Barreto, coletivo Pangeia de Dois (Malu Teodoro e Vinicius Assencio), além de Daniela Bracchi e o coletivo Ágata (Camila Martins, Juliana Biscalquin e Luciana Dal Ri), que compõem o grupo de crítica da residência. A Residência foi coordenada por Lívia Aquino, Pio Figueiroa e Ronaldo Entler.

Conversa com Nelson Brissac
Conversa com o pesquisador e os coordenadores, artistas e críticos da Residência em Fotografia do LABMIS
17 de maio, 15h | Auditório LABMIS
 

Sobre os projetos
Coordenadores
Lívia Aquino, Pio Figueiroa e Ronaldo Entler
 
Grupo de crítica
Coletivo Ágata (Camila Martins, Juliana Biscalquin
e Luciana Dal Ri) e Daniela Bracchi
 
Artistas
Breno Rotatori sintetiza numa imagem estática os frames de um vídeo captado da janela de um trem, perturbando o lugar idealizado a partir de onde o artista recorta suas paisagens. Num segundo movimento, interroga o que resiste dessa idealização quando o olhar retorna às cenas rotineiras de um trem de subúrbio.
 
Alan Oju reconhece nas grandes cidades um sujeito que transita com uma liberdade apenas relativa, uma vez que foi expropriado da paisagem. Insurgindo-se contra os muros, cria sobre eles janelas que devolvem ao olhar aquilo que lhe foi tomado.
 
Pedro Hurpia atualiza o sentimento romântico dos antigos desbravadores que, apesar de seus esforços heroicos, revelavam-se sempre frágeis e pequenos diante de uma natureza grandiosa. Pragmática, a modernidade aproxima a paisagem do homem e simula a aventura
dos antigos desbravadores sem a exigência de riscos.
 
O coletivo GARAPA (Leo Caobelli, Paulo Fehlauer e Rodrigo Marcondes) se volta para o arquivo familiar de um pai empenhado em narrar a história de suas seis filhas, todas elas Marias. Essa narrativa exige a garantia de um futuro, demonstrado por registros de um cenário mais amplo que traduz o espetáculo do crescimento brasileiro.
 
Sári Ember reencontra a comunidade húngara de São Paulo para observar o modo como ela preserva suas tradições. A ameaça dessa condição estrangeira faz emergir um “outro” que a artista já não reconhece em seu país de origem. Ela descobre na negociação de um retrato a síntese dos esforços de afirmação da identidade desse grupo.
 
Andressa Ce. se desdobra no espaço virtual de um blog em outras duas pessoas, Sam e Ella. Uma série de fotografias feitas pelas personagens dão materialidade a suas histórias que, vez ou outra, transbordam para fora da ficção. Na exposição, essas personagens inventam para a artista o papel de curadora dessas imagens.
 
Santarosa Barreto entra no acervo do Museu da Imagem e do Som, lugar de muitos personagens célebres, para se deter sobre a foto anônima e silenciosa de uma mulher. Explora as lacunas do arquivo como potencialidade e toma as perguntas colocadas por essa imagem para produzir uma nova série de retratos.
 
O coletivo Pangeia de Dois (Malu Teodoro e Vinicius Assencio) encontra numa rave sujeitos que buscam se projetar para fora de suas consciências. Em meio à intensidade dos movimentos, os artistas usam a luz da própria festa para construir retratos desses personagens. Chegam a uma espécie de fotografia de identidade adulterada pelo próprio ambiente.
Governo do Estado de SP