MIS

Museu da Imagem e do Som

MIS

Museu da Imagem e do Som

Linha do tempo

1970

Nasce o MIS


O crítico de cinema Paulo Emílio Sales Gomes discursa na abertura do MIS, criado no governo de Abreu Sodré, em 29 de maio de 1970.

Neste núcleo fundador, além de Paulo Emílio, participaram também o jornalista Francisco Luis de Almeida Salles e o professor Rudá de Andrade, que permaneceu no cargo de diretor até 1981.

1971

Tarsila fala sobre a Semana de 1922


Entrevista de Tarsila do Amaral e outros artistas para as comemorações dos 50 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, produzida e gravada pelo MIS na casa da artista na Rua Albuquerque Lins. Tarsila foi entrevistada por Aracy Amaral, Oswald de Andrade Filho, Francisco Luiz de Almeida Salles, Paulo Mendes de Almeida e Maria Eugênia Franco.

1971-1975

Projetos de pesquisa


O MIS inicia a formação de seu acervo com uma série de projetos de pesquisa realizados pela equipe do Museu em parceria com universidades e outras instituições, entre eles Vale do Ribeira, Lambe-Lambe, Arte rupestre, Chapada Diamantina e Litoral Sul.

1975

Inauguração da sede do MIS


Em 27 de fevereiro, acontece a inauguração do MIS em sua sede atual, na avenida Europa (na antiga residência do industrial Affonso Giaffone). Para marcar o evento, é inaugurada a primeira exposição do Museu, Memória paulistana.

1981

Fotohistorama


Realização da exposição Fotohistorama, em parceria com o Museu de Fotografia da Agfa- Gevaert, da Alemanha, sobre a história da fotografia. As máquinas fotográficas expostas foram doadas ao MIS pela Agfa, passando a integrar o acervo.

1981

Criação do Programa de História Oral


Abertura de um estúdio destinado à gravação de entrevistas de História Oral. Com coordenação geral de Boris Kossoy, além de Olga Rodrigues de Moraes Von Simson, Ernani Silva Bruno e José Carlos Sebe Bom Meihy na coordenação dos projetos como: Carnaval Paulistano, Cinema Paulista na década de 50 e Estudos Brasileiros.

1982

Exposição Eisenstaedt: Alemanha


Exposição de fotografias do alemão Alfred Eisenstaedt produzidas na Alemanha nos períodos de 1920 a 1930 e 1979 a 1980.

1983

Festival Fotoptica Vídeo Brasil


Primeira edição do Festival Vídeo Brasil — atual Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil —,cujo material é incorporado ao Acervo MIS.

1982-1986

Arte holográfica no MIS


O MIS recebe algumas exposições que utilizam a holografia como técnica principal, como as individuais de Moysés Baumstein e José Wagner Garcia e a coletiva Triluz com Augusto de Campos, Décio Pignatari, José Wagner Garcia, Julio Plaza e Moysés Baumstein.

1986

30 anos da TV no Brasil


A exposição 30 anos da TV no Brasil marca a importância dada pelo MIS ao rico patrimônio televisivo do país desde seu surgimento.

1988

Coleção Abraão Berman


Incorporação ao Acervo MIS da Coleção e Fundo Abraão Berman, formado por filmes em Super 8mm selecionados nas diversas edições do Super Festival Nacional/Internacional do Filme Super 8.

1989

Coleção Miécio Caffé


A coleção é formada por mais de 6 mil discos de música popular brasileira e 103 desenhos originais. Miécio Caffé foi um dos maiores colecionadores de música brasileira, além de desenhista e artista gráfico.

1989

Programa de História Oral em vídeo


O programa foi inaugurado com o projeto Memória do Cinema, que registrou entrevistas de diretores, produtores e integrantes de equipes técnicas.

1990

Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo


O MIS sedia o 1º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, com seleção de curtas brasileiros, franceses e alemães.

1991

Bob Gill


O MIS organiza a exposição Bob Gill no Brasil, primeira feita a partir do projeto de artes gráficas do MIS que havia sido criado pouco tempo antes.

1993-1994

Prêmio Estímulo de Ensaio Fotográfico


Programa de fomento à produção fotográfica realizado pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Os ensaios selecionados pelo Prêmio foram incorporados ao acervo do Museu, de nomes como Kenji Ota, Rafael Assef, Mauro Restiffe, Roberta Dabdab, Denise Adams, Marie Iwakiri.

1994

Coleção Geraldo de Barros


A Coleção Geraldo de Barros, constituída pelas Fotoformas, por peças gráficas e três obras de artes plásticas, passa a integrar o Acervo MIS. No mesmo ano, é inaugurada a exposição Geraldo de Barros, fotógrafo.

1998

Coleção Alex Vallauri


A Coleção Alex Vallauri, formada por 5 mil diapositivos que documentam sua produção artística, passa a integrar o Acervo do Museu.

2000

Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE)


O MIS sedia a primeira edição do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE).

2000

Programa MIS de Fotografia


Programa destinado à exposição de fotografias produzidas por fotógrafos amadores e profissionais, que pretendia mostrar um panorama da fotografia brasileira realizada naquele momento.

2000

Mostra Claudia Andujar, Harald Schultz e Albert Frisch


Albert Frisch (1840-c.1905), Harald Schultz (1909-1966) e Claudia Andujar (1931-), três fotógrafos reunidos na mostra com um caráter antropológico, mostrando diversas formas de representação indianista.

2000-2006

Continuidade da História Oral


Continuidade dos projetos para a coleta de entrevistas de História Oral, entre eles: Lira Paulistana, Fotografia Brasileira, Memória ADG e Cinema por quem o faz.

2004

Eduardo Salvatore


Primeira retrospectiva deste fotógrafo que foi um dos fundadores do Foto Cine Clube Bandeirante. A exposição Eduardo Salvatore: Uma sensibilidade revelada ‒ Fotografias de 1940 a 1980, com curadoria de Fernando Durão, destaca as quatro primeiras décadas de sua produção sobre a cidade de São Paulo.

2007

Jazz + MIS


Exposição de cartazes criados por Rico Lins para a Orquestra Jazz Sinfônica.

2007

Nova gestão


Por meio de uma parceria público-privada com o Governo do Estado de São Paulo, o MIS passa a ser gerido pela Organização Social de Cultura Associação do Paço das Artes Francisco Matarazzo Sobrinho e inicia reforma para ampliar e adaptar seus espaços às novas mídias e experimentações artísticas.

2008

Reabertura do MIS


Em agosto, o MIS reabre com as exposições Lights Out: proposições fotográficas, com obras de Leung Chi Wo, Sara Chi Hang Wong, Rochelle Costi, Skoltz Kolgen e Whitney Lee, e Arquitetura da associação, na qual os artistas Bill Seaman e Daniel Howe ocupam o Espaço Redondo

2008-2011

Cinema expandido


Nesse período, o Espaço Redondo recebe diversas obras, em especial videoinstalações criadas por importantes artistas nacionais e internacionais, como Bill Seaman e Daniel Howe, Miguel Chevalier, Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti e Ricardo Carioba.

2009

Chris Marker


O MIS apresenta a exposição Chris Marker ‒ Staring Back, com mais de duzentas imagens inéditas no Brasil do acervo pessoal do fotógrafo e cineasta francês.

2009

Pipilotti Rist


O MIS, em parceria com o Paço das Artes, teve seu Espaço Redondo ocupado pelas videoinstalações A Liberty Statue for Löndön e Lobe of the Lung da artista suíça Pipilotti Rist, que exploraram temas como fantasia, sonho, prazer e erotismo.

2010

Gary Hill


Circumstances/Circunstâncias apresenta videoinstalações de Gary Hill, um dos precursores da videoarte mundial. As fotografias de Miguel Rio Branco também marcam presença no MIS, na exposição inédita Maldicidade ‒ marco zero.

2011

Programação ampliada


Nova gestão amplia o escopo da programação do MIS e lança diversos projetos regulares, que englobam artes visuais, cinema, música, dança e programação infantil. Em dezembro, amplia seu raio de ação com o programa Pontos MIS, que promove exibição de filmes, oficinas e palestras em cidades do Estado de São Paulo.

2011

Game On


A exposição Game On, originalmente montada pelo Barbican Centre, transforma o MIS em uma zona dinâmica, experimental e interativa.

2012

Maio Fotografia


É lançado o projeto anual Maio Fotografia no MIS, que traz expoentes da fotografia nacional e internacional. Estreia com mostras de André Kértesz, Andy Warhol, Claudio Edinger e Ozualdo Candeias.
Nos anos seguintes, o projeto expõe trabalhos de fotógrafos como Carlos Eber, Chico Albuquerque, Gregory Crewdson, Josef Koudelka, Martin Parr, Mauricio Lima, Valdir Cruz, Vivian Maier, Walter Carvalho e Willy Ronnis.

2012

Georges Méliès


Produzida pela Cinemateca Francesa, a exposição Georges Méliès, o mágico do cinema, revisita, através de seis diferentes seções, a trajetória do artista e suas invenções revolucionárias na Sétima Arte.

2013

Ai Weiwei


Ai Weiwei Interlacing apresenta fotos e vídeos desse artista chinês considerado um dos mais influentes da arte contemporânea.

2013

Stanley Kubrick


O MIS apresenta a exposição Stanley Kubrick, mostra imersiva que exibe mais de 500 itens relacionados à carreira do cineasta norte-americano.

2014

David Bowie


Organizada pelo Victoria and Albert Museum, David Bowie, primeira retrospectiva internacional sobre a carreira do artista britânico, traz para o MIS itens relacionados ao artista, como manuscritos de letras de músicas e figurinos originais.

2014

Castelo Rá-Tim-Bum


Castelo Rá-Tim-Bum ‒ A exposição, mostra idealizada e concebida pela equipe do MIS, recria os cenários do programa da TV Cultura, e se torna o recordista histórico de público com 410 mil visitantes. Neste mesmo ano, o Museu foi o mais visitado do Estado de São Paulo.

2015

Jessica Lange


O MIS recebe a exposição Jessica Lange: fotógrafa, retrospectiva que apresenta as fotografias feitas pela artista entre 1995 e 2015. Na ocasião, Jessica Lange visitou o Museu para a abertura.

2015

François Truffaut


Após ser convidado pela Cinemateca Francesa para apresentar a exposição dedicada à vida e obra do cineasta francês, o MIS inaugura em julho Truffaut: um cineasta apaixonado, com mais de 600 itens, como livros, revistas, objetos pessoais, desenhos e fotos.

2016

Tim Burton


Com curadoria de Jenny He e colaboração da Tim Burton Productions, a exposição O mundo de Tim Burton, originalmente montada pelo MoMA, apresenta as diversas facetas da obra de Burton. O MIS foi a primeira instituição da América Latina a recebê-la.

2017

Renato Russo


Com curadoria de André Sturm (ex-diretor do MIS) e cocuradoria de Fabiana Ribeiro, a exposição Renato Russo presta homenagem a um dos maiores ícones da música brasileira. Giuliano Manfredini, único filho do artista, concedeu ao MIS acesso ao apartamento onde o músico viveu, confiando à equipe do museu sua catalogação, conservação e adaptação para a exposição.

2018

Alfred Hitchcock


Concebida e desenvolvida pelo MIS e com curadoria de André Sturm, a exposição Hitchcock – Bastidores do suspense traça um panorama da vida e obra do diretor através de mais de 400 itens e uma expografia imersiva.

2018

Quadrinhos


Mais ampla retrospectiva sobre a nona arte já montada no Brasil, Quadrinhos, com curadoria de Ivan Freitas da Costa, apresenta revistas, artes originais e itens raros dos diversos gêneros das HQs. A exposição também conta com uma extensa programação paralela com diversas atividades para adultos e crianças, incluindo cursos, oficinas, sessões de cinema e bate-papos com artistas

2019

Björk Digital


Em parceria com a Dueto Produções, o MIS trouxe a exposição da artista islandesa pela primeira vez ao Brasil. Explorando o álbum “Vulnicura” (2015) a partir de instalações em realidade virtual, “Björk Digital” foi a primeira mostra do Museu a focar no VR enquanto plataforma artística.

2019

MIS Experience


Em parceria com a TV Cultura, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo criou o MIS Experience, primeira instituição dedicada à arte imersiva da América Latina, com a exposição “Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio”.

2020

MIS 50 anos


Mais do que um espaço físico, um museu é expressão dinâmica da memória da sociedade, das cidades, das pessoas. No caso do MIS, das manifestações artísticas relacionadas à imagem e ao som e de tudo que as envolvem. Nessa celebração dos 50 anos, o Museu revisita do seu nascimento a recentes sucessos, apontando para um futuro no qual a rede de conexões tornará ainda mais amplos e acessíveis os diálogos entre o MIS e seu público

2020

John Lennon e Bob Gruen


Homenageando os 80 anos de nascimento do ex-Beatle, o MIS realizou uma exposição fotográfica sobre o período que Lennon morou em Nova York, tudo registrado pelas lentes de Bob Gruen, um dos maiores fotógrafos do rock.

2021

Nova Fotografia


Anualmente, o Nova Fotografia seleciona, por meio de convocatória, trabalhos de artistas promissores que se distinguem pela qualidade e inovação. Além das exposições, o artista ganha acompanhamento curatorial individual, e os projetos passam a fazer parte do acervo físico e digital do MIS. Em 2021, o programa completa dez anos, já tendo tendo exibido obras de 60 fotógrafos.

2021

Samsung Rock Exhibition Rita Lee


Composta por centenas de itens originais, entre figurinos e objetos pessoais – selecionados pela própria artista e João Lee, seu filho e curador da exposição –, a exposição percorre a história da Rainha do Rock em 18 áreas temáticas, com cenografia assinada por Chico Spinosa e direção artística de Guilherme Samora, estudioso do legado cultural de Rita Lee.

2022

Cem anos modernos


A exposição integra as comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e tem curadoria Marcello Dantas e consultoria de José Miguel Wisnik. Um grande labirinto com diversas portas vai mostrando um Brasil múltiplo por meio de manifestações artísticas – como cinema, literatura, teatro, artes visuais e música – criadas no último século e que se embeberam do espírito do modernismo.

2022

Arte é bom


Entre instalações, objetos manipuláveis, atividades imersivas e vídeos, a exposição – na qual tudo pode ser tocado e experimentado – reúne obras consagradas de expoentes como Hélio Oiticica e Lygia Clark, além de artistas contemporâneos como Beatriz Milhazes, Brígida Baltar, Carlito Carvalhosa, Denilson Baniwa, Ernesto Neto, Lenora de Barros, Regina Silveira e Rochelle Costi. A curadoria é de Daniela Thomas e Têra Queiroz.

2023

Tina Turner: uma viagem para o futuro


Primeira exposição brasileira dedicada à artista, desvenda o início da carreira da eterna rainha do rock no início dos anos 1960 até o final dos anos 1990 sob as lentes de fotógrafos que fizeram parte da revolução musical e cultural que ocorreu na América nessas décadas. Com quase 200 milhões de discos vendidos e 12 Grammys, Tina é uma das cantoras de maior sucesso de todos os tempos, e sua história é contada por meio de imagens autênticas que retratam uma personalidade e um tempo único, que transpuseram décadas e seguem influenciando gerações.

2023

B.B. King: um mundo melhor em algum lugar


A exposição pega emprestado parte do nome do disco de 1981 para tratar de temas de segregação e inclusão, proporcionando uma experiência sensorial. Com curadoria de André Sturm e Cacau Ras, essa primeira mostra inteiramente dedicada ao artista no Brasil traz itens históricos da vida de B.B. King. Entre os destaques, estão imagens do acervo do B.B. King Museum, de diversas fases da carreira do artista, desde o jovem Riley Ben King, aos 23 anos, com o violão Gibson L48, de Michael Ocs, até seu retrato exibindo o prêmio de Melhor Álbum de Blues Tradicional na 42ª Cerimônia do Grammy, em 2000, além da icônica guitarra Gibson Lucille, assinada por King em seu show em São Paulo em 1993.

2023

Terror no cinema


Com estreia no Halloween de 2023, em 31 de outubro, e curadoria de André Sturm, a
exposição celebra um gênero audiovisual quase tão antigo quanto o próprio cinema.
Por meio de um percurso envolvente, impressionante e imersivo, o visitante pode rever
e experienciar momentos icônicos da história do gênero terror. Dividido em salas
temáticas, dedicadas a subgêneros como filmes de vampiros, zumbis, slashers e
sobrenaturais, o percurso apresenta estímulos sonoros, visuais e olfativos, incluindo
algumas surpresas.

2024

A tragédia do Holocausto: a vida de Julio Gartner


A exposição apresenta o que foi o Holocausto por meio da história real de um
sobrevivente: Julio Gartner. Polonês radicado no Brasil, ele faria cem anos em 2024.  A
mostra leva aos visitantes o registro histórico da Segunda Guerra Mundial e do terror
impelido ao povo judeu ao percorrer os ambientes, locais e cenários marcantes que
compõem a trajetória do personagem central, desde sua adolescência até a chegada
ao Brasil. No segundo ato da mostra, há uma homenagem especial a alguns
personagens que denominamos “Anjos do Holocausto”, cidadãos comuns que se
dedicaram à ajuda de judeus perseguidos e presos – entre eles o alemão Oskar
Schindler, o britânico Nicholas Winton e a brasileira Aracy de Carvalho.

Governo do Estado de SP